quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

VERDADE E AMOR

 

“Mas praticando a verdade com amor...”
(PAULO – Efésios – 4:15)

        A verdade pode ser utilizada para ajudar, ferir ou descoroçoar.

        Ajuda, quando orienta mediante o recurso da bondade e da discrição;

        fere, quando zurzida com enfado ou através do descaso, com azedume e frieza com que se expressa;

        descoroçoa, quando se torna arma de dura aplicação que culmina por aniquilar os estímulos.

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        O amor pode ser utilizado para ajudar, ferir ou descoroçoar.

        Ajuda, quando adverte, assiste e porfia, mesmo quando tudo, aparentemente, conspira contra;

        fere, quando exige, impondo-se afirmação a soldo de pesado ônus retributivo;

        descoroçoa, quando por eufemismo concorda com o erro, desculpa a irresponsabilidade e acoberta as leviandades, aniquilando.

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        Quem ama e é verdadeiro age com retidão, exerce responsabilidade, porfia no ideal, embora membro da minoria.

        Não reclama, não exige, não desanima.

       Seguro dos objetivos que alcançará, serve incansável, ensina infatigável, perdoa.

        A verdade e o amor são linhas mestras de conduta que nenhum cristão delas pode prescindir.

        Dispensável esgrimir o verbo sadio, desnecessário falar da própria capacidade de amar.

        Pelos atos revela-se, como pelos “frutos se conhecem as árvores”.

 

 
 
De “Momentos de Decisão”, de Divaldo Pereira Franco,
pelo Espírito Marco Prisco.

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