Meus amigos:
Companheiros existem que não se
cansam de alegar incapacidade para o serviço do bem.
No entanto, o serviço do bem
pertence, na Terra, a Nosso Senhor Jesus Cristo e compete a nós outros a
obrigação de nos afeiçoarmos a Ele, para sermos intérpretes de seu Infinito
Amor.
Recorramos à Natureza para que nos
ilustre a asserção.
O fio de cobre, largado na via
pública, não passa de bagatela, mas ligado ao poder da usina é transmissor de
luz e força.
O cano de chumbo, abandonado à
poeira, é tropeço na estrada, contudo, em se ajustando ao reservatório, é
mensageiro da água pura.
A argila, dormindo no charco, é
simples trato de lama, todavia, entregue aos cuidados do oleiro, converte-se em
vaso nobre.
A pedra, solta no campo, é calhau
pobre e esquecido, mas, se unida à construção, é alicerce do lar.
A lagarta na amoreira é triste
animal, de aspecto repelente, mas, trazida à indústria do fio, produz a seda
brilhante.
A tripa de carneiro, estendida ao
sol, é realmente algo desprezível, contudo, transformada na corda do violino, é
abrigo doce de música.
Entretanto, o fio de cobre para
iluminar padece a tensão da energia elétrica, o cano de chumbo necessita disciplinar-se
para servir, a argila experimenta o insulto do fogo para erguer-se em
utilidade, a pedra sofre a própria ocultação para erigir-se em
sustentáculo, a lagarta deve morrer para auxiliar e a tripa de carneiro passa
por longo processo renovador, a fim de responder com segurança aos sonhos do
musicista.
Em verdade, todos somos corações
frágeis, almas culpadas, consciências denegridas e Espíritos transgressores,
diante da Lei, mas, ligados ao Espírito de Nosso Divino Mestre, podemos ser
instrumentos do Eterno Bem.
Não basta, porém, salientar as
nossas fraquezas, cultivando a preguiça e a falsa modéstia.
É imprescindível abraçar a
verdadeira humildade, com obediência e disciplina, ante os desígnios do Senhor,
porque, aprendendo e servindo, amando e ajudando, lutando e sofrendo em sua
Causa Sublime, será possível cumprir-lhe a Divina Vontade e retratar-lhe a
Divina Luz.
(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Vozes do Grande Além)
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
OBEDEÇAMOS
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