Ante os detritos da
maledicência, usemos a vassoura das boas palavras.
Ante o lixo do sarcasmo, cavemos a
fossa do silêncio.
Ante os vermes da crueldade,
mobilizemos os antissépticos do socorro cristão.
Ante o vírus da cólera ou da
irritação que nos defrontam nas frases ou nas atitudes alheias, pratiquemos a
profilaxia da prece.
Ante os tóxicos do pessimismo
negrejante, acendamos a claridade do bom ânimo.
Ante o veneno da ociosidade,
mobilizemos os nossos recursos de serviço.
Ante as serpes da incompreensão,
realizemos mais vasto plantio de caridade.
Ante os micróbios da desconfiança,
incentivemos a nossa sementeira de boa-vontade e fé.
Ante a erva sufocante dos conflitos
de opinião, refugiemo-nos na boa vontade para com todos, que procura garantir o
bem, acima
de tudo.
Ante as perigosas moléstias do amor
próprio ferido, a expressar-se no corpo e na alma, através de mil modos,
pratiquemos o perdão
incondicional e incessante.
Jesus não é somente o nosso Divino
Orientador.
É também o Divino Médico de nossa
vida.
Procuremos, pois, no Evangelho, as
justas instruções para a nossa higiene espiritual e alcançaremos a harmonia
para sempre.
(Livro: Relicários de Luz.
Francisco Cândido Xavier por André Luiz)
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