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As dores que
recebemos são a colheita dos espinhos que arremessamos.
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Agora ou
amanhã, recolheremos sempre o fruto vivo de nossa sementeira.
Há plantas
que nascem para o serviço de um dia, quais os legumes que aparecem para o
serviço da mesa, enquanto outras surgem para as obras importantes do tempo,
quais as grandes árvores, nutridas pelos séculos, destinadas à solução dos
nossos problemas de moradia.
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Assim também
praticamos atos, cujos reflexos nos atingem, de imediato, e mobilizamos outros,
cujos efeitos nos alcançarão, no campo do grande futuro.
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Em razão
disso, enquanto falhamos para com as Leis que nos regem, estamos sujeitos ao
tacão da justiça.
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Só o amor é
bastante forte para libertar-nos do cativeiro de nossos delitos.
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A Justiça
edifica a penitenciária.
O amor
levanta a escola.
A justiça
tece o grilhão.
O amor traz
a bênção.
Quem fere a
outrem encarcera-se nas consequências lamentáveis da própria atitude.
Quem auxilia
adquire o tesouro da simpatia.
Quem perdoa
eleva-se.
Quem se
vinga desce aos despenhadeiros da sombra.
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Tudo é fácil
para aquele que cultiva a verdadeira fraternidade, porque o amor pensa, fala e
age, estabelecendo o caminho em que se arrojará, livre e feliz, à alegria da
Vida Eterna.
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Quem deseje,
pois, avançar para a Luz, aprenda a desculpar, infinitamente, porque o céu da
liberdade ou o inferno da condenação residem, na intimidade de nossa própria
consciência.
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Por isso
mesmo, o Mestre Divino ensinou-nos a pedir na oração dominical: — Pai, perdoa
as nossas dívidas, assim como devemos perdoar aos nossos devedores.”
(Livro:
Indulgência. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)
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