sexta-feira, 31 de maio de 2024

PETIÇÕES DE NATAL

 

Senhor!...
Quando criança,
Só surgia o Natal,
Eu te enfeitava o nome em flores de papel
E te rogava em oração,
Tomada de esperança,
Que me mandasses por Papai Noel
Uma boneca diferente,
Que caminhasse à minha frente
Ou falasse em minha mão...

Noutro tempo, Senhor,
Jovem pisando alfombras cor-de-rosa,
De cada vez que ouvia
Anúncios de Natal,
Deslumbrada de sonho, eu te pedia
Um castelo de amor e fantasia
Para o meu ideal.

Depois... Mulher cansada,
Quando via o Natal, brilhando à porta,
Minha pobre ansiedade quase morta
Multiplicava preces
E suplicava que me desses,
Na velha angústia minha,
A ilusão de ser amada,
Embora, ao fim da estrada,
Fosse triste e sozinha.

Hoje, Senhor,
Alma livre, no Além, onde o consolo me refaz,
Ante a luz do Natal, novamente acendida,
Agradeço-te, em paz,
Contente e enternecida,
As surpresas da morte e as lágrimas da vida!...
E, se posso implorar-te algo à bondade,
Nunca me dês aquilo que eu mais queira,

Dá-me a tua vontade
E o dom da compreensão,
Entre a humildade verdadeira E a serena alegria,
A fim de que eu te busque, dia-a-dia,
Mestre do coração!...



 

(Francisco Cândido Xavier por Maria Dolores.
In: Antologia Mediúnica do Natal)

quinta-feira, 30 de maio de 2024

JESUS PARA O HOMEM


E achado em forma como homem, humilhou-se
a si mesmo, sendo obediente até à morte, e
morte de cruz.” Paulo (Filipenses, 2:8)
 

O Mestre desceu para servir,

Do esplendor à escuridão...

Da alvorada eterna à noite plena...

Das estrelas à manjedoura...

Do infinito à limitação...

Da glória à carpintaria...

Da grandeza à abnegação...

Da divindade dos anjos à miséria dos homens...

Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...

De governador do mundo a servo de todos...

De credor magnânimo a escravo...

De benfeitor a perseguido...

De salvador a desamparado...

De emissário do amor a vítima do ódio...

De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...

De celeste pastor a ovelha oprimida...

De poderoso trono à cruz do martírio...

Do verbo santificante ao angustiado silêncio...

De advogado das criaturas a réu sem defesa...

Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...

De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...

Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!

Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?

 

 

Livro: Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel

quarta-feira, 29 de maio de 2024

LENDA DAS LÁGRIMAS


    Contam as lendas que, quando o Criador concluiu a sua obra, dividiu-a em departamentos e os confiou aos cuidados dos Anjos. Após algum tempo, o Todo Poderoso resolveu fazer uma avaliação da sua criação e convocou os servidores para uma reunião.     O primeiro a falar foi o Anjo das luzes. Postou-se respeitosamente diante do Criador e lhe falou com entusiasmo: "Senhor, todas as claridades que criastes para a Terra continuam refletindo as bênçãos da sua misericórdia.
    O Sol ilumina os dias terrenos com os resplendores divinos, vitalizando todas as coisas da natureza e repartindo com elas o seu calor e a sua energia. Deus abençoou o Anjo das luzes, concedendo-lhe a faculdade de multiplicá-las na face do mundo.
    Depois foi a vez do Anjo da terra e das águas, que exclamou com alegria:
    "Senhor, sobre o mundo que criastes, a terra continua alimentando fartamente todas as criaturas; todos os reinos da natureza retiram dela os tesouros sagrados da vida. E as águas, que parecem constituir o sangue bendito da sua obra terrena, circulam no seio imenso, cantando as suas glórias.
    O Criador agradeceu as palavras do servidor fiel, abençoando-lhe os trabalhos.
    Em seguida, falou radiante, o Anjo das árvores e das flores.
    "Senhor, a missão que concedestes aos vegetais da Terra vem sendo cumprida com sublime dedicação. As árvores oferecem sua sombra, seus frutos e utilidades a todas as criaturas, como braços misericordiosos do vosso amor paternal, estendidos sobre o solo do planeta.
    Logo após falou o Anjo dos animais, apresentando a Deus seu relato sincero.
    Os animais terrestres, Senhor, sabem respeitar as suas leis e acatar a sua vontade. Todos têm a sua missão a cumprir, e alguns se colocam ao lado do homem, para ajudá-lo. As aves enfeitam os ares e alegram a todos com suas melodias admiráveis, louvando a sabedoria do seu Criador.
    Deus, jubiloso, abençoou seu mensageiro, derramando-lhe vibrações de agradecimento.
    Foi quando, então, chegou a vez do Anjo dos homens. Angustiado e cabisbaixo, provocando a admiração dos demais, exclamou com tristeza:
    "Senhor, ai de mim! Enquanto meus companheiros falam da grandeza com que são executados seus decretos na face da Terra, não posso afirmar o mesmo dos homens...
    Os seres humanos se perdem num labirinto formado por eles mesmos. Dentro do seu livre-arbítrio criam todos os motivos de infelicidade. Inventaram a chamada propriedade sobre os bens que Lhe pertencem inteiramente, e dão curso ao egoísmo e a ambição pelo domínio e pela posse. Esqueceram-se totalmente do seu Criador e vivem se digladiando.
    Deus, percebendo que o Anjo não conseguia mais falar porque sua voz estava embargada pelas lágrimas, falou docemente:
    Essa situação será remediada. Alçou as mãos generosas e fez nascer, ali mesmo no céu, um curso de águas cristalinas e, enchendo um cântaro com essas pérolas líquidas, entregou-o ao servidor, dizendo:
    Volta à Terra e derrama no coração de meus filhos este líquido celeste a que chamarás água das lágrimas...
    Seu gosto é amargo, mas tem a propriedade de fazer que os homens me recordem, lembrando-se da minha misericórdia paternal. Se eles sofrem e se desesperam pela posse passageira das coisas da Terra, é porque me esqueceram, esquecendo sua origem divina.
    ... E desde esse dia o Anjo dos homens derrama na alma atormentada e aflita da humanidade, a água bendita das lágrimas remissoras.
***
    A lenda encerra uma grande verdade: cada criatura humana, no momento dos seus prantos e amarguras, recorda, instintivamente, a paternidade de Deus e as alvoradas divinas da vida espiritual.

 

 

 
Fonte: Livro "Crônicas de além túmulo", cap, 22
- Lenda das Lágrimas

terça-feira, 28 de maio de 2024

PRECONCEITO


 “...Tendo-o visto, lhe disse: Zaqueu, apressai-vos em descer,
Porque é preciso que eu me aloje hoje em vossa
casa. Zaqueu desceu logo e o recebeu com alegria.
Vendo isso, todos murmuraram dizendo: Ele foi
alojar-se na casa de um homem de má vida...”
(Capítulo 16, item 4)

    Diz-se que um indivíduo atingiu um bom nível ético quando pensa por si mesmo em termos gerais e críticos; quando dirige sua conduta conforme julgar correto, demonstrando assim independência interior; quando é autônomo para definir o bem e o mal, sem seguir fórmulas sociais; e, por fim, quando não é escravo das suas crenças inconscientes, porque faz constante exercício de autoconhecimento.

    Por nosso quadro de valores ter sido adquirido de forma não vivencial é que nosso mundo íntimo está repleto de preconceitos e nosso nível ético encontra-se distante da realidade.

    Ter preconceitos é, pois, assimilar as coisas com julgamento preestabelecido, fundamentado na opinião dos outros. Os preconceitos são as raízes de nossa infelicidade e sofrimento neurótico, pois deterioram nossa visão da vida como uma lasca que inflama a área de nosso corpo em que se aloja. Aceitamos esses valores dos adultos com quem convivemos, de uma maneira e forma tão sutis que nem percebemos. Basta a criança observar um comentário sobre a sexualidade de alguém, ou a religião professada pelos vizinhos, para assimilar ideias e normas vivenciadas pelo adulto que promove a crítica. De maneira distorcida, baseia-se no julgamento de outrem, quando é válido somente o autojulgamento, apoiado sempre na análise dos fatos como realmente eles são.

    Qual seria então tua visão atual a respeito do sexo, religião, raça, velhice, nação, política e outras tantas? Seriam formadas unicamente sem a influência dos outros? Será que tua forma de ver a tudo e a todos não estaria repleta de obstáculos formados pelos teus conceitos preestabelecidos?

    Por não estares atento ao processo da vida em ti, é que precisas do juízo dos outros, tornando-te assim dependente e incapacitado diante de tuas condutas.

    Jesus de Nazaré demonstrou ser plenamente imune a qualquer influência alheia quanto a seus sentimentos e sentidos de vida, revelando isso em várias ocorrências de seu messiado terreno.

    Ao visitar a casa de Zaqueu, não deu a mínima importância aos murmúrios maldizentes das criaturas de estrutura psicológica infantil, pois sabia caminhar discernindo por si mesmo.

    Toda alma superior tem um sistema de valores não baseado em regras rígidas; avalia os indivíduos, atos e atitudes com seu senso interior,sentimentos, emoções e percepções intuitivas, tendo assim apreciações e comportamentos peculiares. Para ela, cada situação é sempre nova e cada pessoa é sempre um mundo à parte.

    Em verdade, Cristo veio para os doentes que têm a coragem de reconhecer-se como tais, não porém para os sãos, ou para aqueles que se mascaram. Zaqueu, vencendo os próprios conceitos inadequados de chefe dos publicanos, derrubou as barreiras do personalismo elitista e rendeu-se à mensagem da Boa Nova.

    Despojou-se do velho mundo que detinha na estrutura de sua personalidade e renovou-se com conceitos de vida imortal, aceitando-se como necessitado dos bens espirituais. Disse Jesus: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Marcos 2:27).

    Ao dizer isso, o Mestre se referia ao antigo mandamento de Moisés, que impedia toda e qualquer atividade aos sábados, e que Ele, por sabedoria e por ser desprovido de qualquer preconceito, entendia a serventia dessa lei para determinada época, porém queria agora mostrar aos homens que “as experiências passadas são válidas, mas precisam ser adequadas às nossas necessidades da realidade presente”.

    Nossos preconceitos são entraves ao nosso progresso espiritual.

 

 (Francisco do Espírito Santo por Hammed. In: Renovando Atitudes)

segunda-feira, 27 de maio de 2024

POSSE


Aquilo de que abrimos mão é o que verdadeiramente nos pertence.

 

Quem se nega aos outros não tem a posse de si mesmo.

 

Jesus, sobre a Terra, não tinha uma pedra onde repousar a cabeça, no entanto tudo lhe pertencia.

 

A pessoa que se sacrifica em benefício de alguém é sempre a maior beneficiada.

 

O que tentamos reter conosco nos escapa por entre os dedos.

 

Nada engrandece mais uma pessoa do que a humildade.

 

Vejamos como, perante a Lei Divina, os valores dos homens se contradizem: “quem quiser ser o maior, seja o servidor de todos”.

 

Preso à matéria, o espírito deve despojar-se dela para, cada vez mais livre, ascender aos Páramos da Luz.

 

O espírito corporificado na Terra é feito um pássaro se debatendo no visco que o impede de voar.

 

Dentro de cofres abarrotados, existem aqueles que trancam a própria alma, voluntariamente asfixiando-se ao peso de suas ambições.

 

A suprema doação é a suprema conquista do espírito.



 

Irmão José/Carlos A. Baccelli

domingo, 26 de maio de 2024

RENDAMOS GRAÇAS


“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus para convosco.”
Paulo (I Tessalonicenses, 5:18)
 

A pedra segura.

O espinho previne.

O fel remedeia.

O fogo refunde.

O lixo fertiliza.

O temporal purifica a atmosfera.

O sofrimento redime.

A enfermidade adverte.

O sacrifício enriquece a vida.

A morte renova sempre.

Aprendamos, assim, a louvar o dia pelas bênçãos que nos confere.

Bom é o calor que modifica, bom é o frio que conserva.

A alegria que estimula é irmã da dor que aperfeiçoa.

Roguemos à Providência Celeste suficiente luz para que nossos olhos identifiquem o celeiro da graça em que nos encontramos.

É a cegueira íntima que nos faz tropeçar em obstáculos, onde só existe o favor divino.

E, sobretudo, ao enunciar um desejo nobre, preparemo-nos a recolher as lições que nos cabe aproveitar, a fim de realizá-lo segundo os propósitos superiores que nos regem os destinos.

Não nos espantem dificuldades ou imprevistos dolorosos.

Nem sempre o Socorro de Cima surge em forma de manjar celeste.

Comumente, aparece na feição de recurso menos desejável.

Lembremo-nos, porém, de que o homem sob o perigo de afogamento, nas águas profundas que cobrem o abismo, por vezes só consegue ser salvo ao preço de rudes golpes.

Rendamos graças, pois, por todas as experiências do caminho evolutivo, na santificante procura da Vontade Divina, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

 


Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
 

sábado, 25 de maio de 2024

A INTEMPERANÇA


 “Os que se dão a bebedices, a glutonarias

e outras coisas semelhantes, não

possuirão o reino de Deus.”

(I Cor., 6:10; Gál., 5:21; I Pd., 4:3.)

...

A Doutrina Espírita nos esclarece que todos os vícios prejudiciais às forças psicossomáticas, que arruínam a saúde e apressam a morte (e aí se incluem o alcoolismo, a glutonaria, o tabagismo, a toxicomania etc.), representam formas de suicídio indireto, levando o Espírito, “post-mortem”, a um sentimento de culpa tanto mais penoso quanto maiores tenham sido os abusos cometidos.

Diz-nos, mais, que as lesões provocadas pela intemperança afetam, também, nossa estrutura perispiritual, dando margem a que, nas próximas reencarnações, venhamos a padecer desequilíbrios orgânicos mais ou menos dolorosos, conforme a natureza e a intensidade dos maus costumes a que nos entregamos.

Tratemos, portanto, de trilhar o caminho reto da virtude, cultivando a sobriedade, pois tal é o preço de nossa felicidade, atual e futura.

...

  

Extraído do Capítulo 27, em epígrafe

do livro “Páginas de Espiritismo Cristão”

Rodolfo Calligaris.

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O “MAS” E OS DISCÍPULOS


“Tudo posso naquele que me fortalece.”

– Paulo. (Filipenses, 4:13)


O discípulo aplicado assevera:

– De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de recursos, segundo as minhas necessidades.

– Não disponho de perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá.

O aprendiz preguiçoso declara:

– Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho cristão.

– Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-lo.

O primeiro galga a montanha da decisão. Identifica as próprias fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver-lhe as lições.

O segundo estima o descanso no vale fundo da experiência inferior. Reconhece as graças que o Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar-se a elas.

O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O segundo parou o pensamento nas próprias limitações.

O “mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas, habitualmente nos define a posição íntima perante o Evangelho. Colocada à frente do Santo Nome, exprime-nos a firmeza e a confiança, a fé e o valor, contudo, localizada depois dele, situa-nos a indecisão e a ociosidade, a impermeabilidade e a indiferença.

Três letras apenas denunciam-nos o rumo.

– Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa.

– Assim aconselha Jesus, mas não posso fazê-lo.

Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de fé ou a confissão de ineficiência.

Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, não obstante apedrejado e perseguido, conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses: – “Tudo posso naquele que me fortalece.”

 

 

Livro: Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel

quinta-feira, 23 de maio de 2024

MAUS OBREIROS

 

“Guardai-vos dos maus obreiros.”
– Paulo. (Filipenses, 3:2)

Paulo de Tarso não recomenda sem razão o cuidado a observar-se, ante o assédio dos maus obreiros.

Em todas as atividades do bem, o trabalhador sincero necessita preservar-se contra o veneno que procede do servidor infiel.

Enquanto os servos leais se desvelam, dedicados, nas obrigações que lhes são deferidas, os maus obreiros procuram o repouso indébito, conclamando companheiros à deserção e à revolta. Ao invés de cooperarem, atendendo aos compromissos assumidos, entregam-se à crítica jocosa ou áspera, menosprezando os colegas de luta.

Estimam as apreciações desencorajadoras.

Fixam-se nos ângulos ainda inseguros da obra em execução, despreocupados das realizações já feitas.

Manuseiam textos legais a fim de observarem como farão valer direitos com esquecimento de deveres.

Ouvem as palavras alheias com religiosa atenção para extraírem os conceitos verbais menos felizes, de modo a estabelecerem perturbações.

Chamam covardes aos cooperadores humildes, e bajuladores aos eficientes ou compreensivos.

Destacam os defeitos de todas as pessoas, exceto os que lhes são peculiares.

Alinham frases brilhantes e complacentes, ensopando-as em óleo de perversidades ocultas.

Semeiam a dúvida, a desconfiança e o dissídio, quando percebem que o êxito vem próximo.

Espalham suspeitas e calúnias, entre os que organizam e os que executam.

Fazem-se advogados para serem acusadores.

Vestem-se à maneira de ovelhas, dissimulando as feições de lobos.

Costumam lamentar-se por vítimas para serem verdugos mais completos.

“Guardai-vos dos maus obreiros.”

O conselho do apóstolo aos gentios permanece cheio de oportunidade e significação.

 

Livro: Vinha de Luz. Francisco C. Xavier por Emmanuel

CIÊNCIA E TEMPERANÇA

“E à ciência, a temperança; à temperança, a paciência; à paciência, a piedade.” – (II Pedro, 1:6) Quem sabe precisa ser sóbrio. Não vale s...