É da lei.
Até os inativos e ociosos
estão cultivando o joio da imprevidência.
É necessário reconhecer, porém,
que diariamente colheremos.
Há vegetais que produzem
no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem
laboriosa de muito tempo.
Em todas as épocas, a
turba cria complicações de natureza material, acentuando o labirinto das
reencarnações dolorosas, demorando-se nas dificuldades da decadência.
Ainda hoje, surgem os que
pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as
represálias do crime. Daí, o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a
ambição pessoal formando a miséria que há de vir, os prazeres fáceis reclamando
as retificações de amanhã.
Até hoje, decorridos mais
de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando
em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si
mesmos, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do
Mestre dos Mestres.
Se desejas, pois, meu
amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na
corrupção e ceifas na decadência.
Cultiva o bem para a vida
eterna.
Repara as multidões,
encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a
corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons
imortais.
Livro: Vinha de Luz.
Francisco C. Xavier por Emmanuel
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