Onde estejas, apresentas o nome que te assinala, a ideia que te dirige, a roupa que te acolhe e os sinais que te identificam.
Em teu benefício próprio
não olvides carregar onde fores, a energia da paciência que te garanta a
serenidade.
Se alguém te anuncia
catástrofes iminentes, qual se trouxesse na boca o vozerio das trevas, ouve com
paciência e perceberás que a vida permanece atuante, acima de todas as
calamidades, à maneira do sol que brilha invariável, sobre todos os aguaceiros.
Quando a provação te
visite, a modo de ventania destruidora, sofre com paciência e colherás dela
renovado vigor semelhante à árvore que se refaz pela angústia da poda.
Diante do golpe que te
alcança as fibras mais íntimas, suporta com paciência as dores do reajuste e
cicatrizarás valorosamente as chagas do coração conquistando os louros da
experiência.
Padeces inesperada
injúria dos entes amados que te devem carinho, no entanto, passa por ela com
paciência e, amanhã, ser-te-ão mais afeiçoados e mais amigos.
Toleras a deserção de
companheiros queridos que te deixam nas mãos o sacrifício de duras tarefas
acumuladas, contudo, prossegue com paciência no trabalho que o mundo te
reservou e mais tarde, teus ideais e serviços se erigirão por alimento e
refúgio em favor deles mesmos.
Irritação é derrota
prévia.
Queixa é adiamento do
melhor a fazer.
Reclamar é complicar.
Censurar é destruir.
Em todos os males que te
firam, usa a dieta da paciência assegurando a própria restauração.
E toda vez que sejamos
induzidos a condenar alguém por essa ou aquela falta, inventariemos nossas
próprias fraquezas e reconheceremos de pronto que nos encontramos de pé, em
virtude da paciência inexaurível de Deus.
(De “Ideal Espírita”, de Francisco Cândido Xavier – Emmanuel)
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