“Qualquer que vos der a beber um copo d’águaem meu nome, em verdade vos
digo quenão perderá o seu galardão”. Jesus
(Marcos, 9:41)
Meu amigo, ninguém te pede a santidade dum dia para outro.
Ninguém reclama
de tua alma espetáculos de grandeza.
Todos
sabemos que a jornada humana é inçada de sombras e aflições criadas por nós
mesmos.
Lembra-se,
porém, de que o Céu nos pede solidariedade, compreensão, amor.
Planta uma árvore
benfeitora à beira do caminho.
Escreve
algumas frases amigas que consolem o irmão infortunado.
Traça
pequenina explicação para a ignorância.
Oferece a
roupa que se fez inútil agora, ao teu corpo, ao companheiro necessitado que
segue à retaguarda.
Divide, sem
alarde, as sobras de teu pão com o faminto.
Sorri para
os infelizes.
Dá uma prece
ao agonizante.
Acende a luz
de um bom pensamento para aquele que te precedeu na longa viagem da morte.
Estende o
braço à criancinha enferma.
Leva um
remédio ou uma flor ao doente.
Improvisa um
pouco de entusiasmo para os que trabalham contigo.
Emite uma
palavra amorosa e consoladora onde a candeia do bem estiver apagada.
Conduze uma
xícara de leite ao recém-nascido que o mundo acolheu sem um berço enfeitado.
Concede
alguns minutos de palestra reconfortante ao colega abatido.
O rio é um
conjunto de gotas preciosas.
A
fraternidade é um Sol composto de raios divinos emitidos por nossa capacidade
de amar e servir.
Quantos
raios libertasse hoje do astro vivo que é teu próprio ser imortal?
Recorda o
Divino Mestre que teceu lições inesquecíveis em torno do vintém de uma viúva
pobre, de uma semente de mostarda, de uma dracma perdida...
Faze o bem
que puderes.
Ninguém
espera que apagues sozinho o incêndio da maldade.
Dá o teu
copo de água fria.
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