A compreensão do serviço do Cristo, entre as criaturas humanas,
alcançará mais tarde a precisa amplitude, para a glorificação d’Aquele que nos
segue de perto, desde o primeiro dia, esclarecendo-nos o caminho com a divina
luz.
Se cada homem culto indagasse de si mesmo, quanto ao fundamento
essencial de suas atividades na Terra, encontraria sempre, no santuário
interior, vastos horizontes para ilações de valor infinito.
Para quem trabalhou no século?
A quem ofereceu o fruto dos labores de cada dia? Não desejamos
menoscabar a posição respeitável das pátrias, das organizações, da família e da
personalidade; todavia, não podemos desconhecer-lhes a expressão de
relatividade no tempo. No transcurso dos anos, as fronteiras se modificam, as
leis evolucionam, o grupo doméstico se renova e o homem se eleva para destinos
sempre mais altos.
Tudo o que representa esforço da criatura foi realização de si mesma, no
quadro de trabalhos permanentes do Cristo. O que temos efetuado nos séculos
constitui benefício ou ofensa a nós mesmos, na obra que pertence ao Senhor e
não a nós outros.
Legisladores e governados passam no tempo, com a bagagem que lhes é
própria, e Jesus permanece a fim de ajuizar da vantagem ou desvantagem da
colaboração de cada um no serviço divino da evolução e do aprimoramento.
O trabalho digno é a oportunidade santa. Dentro dos círculos do
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso