O Que Dá
ao Pobre Não Terá Falta, mas o
Que Dele
Esconde Os Seus Olhos, Será
Cumulado
De Maldições. Pv. 28, v. 27
A Caridade é função preliminar de toda virtude. E o amor, a perfeição de todos os dons.
A beneficência se fraciona sem limites, para enriquecimento da vida. É chuva, é
o sol, é o vento, é o mar, é a terra, em trocas intermináveis. É o homem, na
sublimação desse câmbio, até ao amor.
Quem sabe dar, recebe muito, e jamais fica em falta.
Ajudar ao semelhante corresponde à lei da compensação. Trabalhando para a paz
dos outros, serás o primeiro a desfrutá-la.
A caridade pode ser feita de mil maneiras: pelo olhar, pelo andar, pelos
gestos, pelo falar, pelos pensamentos, pela escrita, pela leitura, saciando a
sede, vestindo os nus e dando pão a quem tem fome. As maneiras são diversas,
embora partam de um só princípio: o amor.
Todas as virtudes são gotas da bondade de Deus, expressando-se no mundo, como
caridade, que serve, educa, instrui, alegra, confia, trabalha e oferta, sem
exigências.
Quando não cumprimos nossos deveres, certamente recebemos as maldições das
nossas consciências, cujo tribunal opera dentro de nós, com justiça. E, como
meta única, tem a função de fazer cumprir a lei.
De “Gotas
de Paz”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos
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