segunda-feira, 15 de novembro de 2021

RELIGIÃO PURA


“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai,

é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações

e guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago, 1:27)


Religião, diante das criaturas humanas, pode envolver atitudes diversas:

Polemicar em torno dos atributos de Deus...

Aditar interpretações individuais às revelações sublimes...

Centralizar a mente na exegese ...

Consumir a existência em casuísmo ...

Reexaminar princípios veneráveis em horas certas...

Atender a ritualismos ...

Enriquecer a simbologia ...

Adotar posturas convencionais ...

Cultivar penitências vazias...

Levantar monumentos de pedra...

Ninguém nega que essas manifestações deixem de ser atestados de religião e religiosidade entre nós outros, as criaturas encarnadas e desencarnadas na Terra; e ninguém recusa o valor relativo que apresentem para determinadas pessoas, em certos estágios de evolução.

Entretanto, o Evangelho nos ensina que a religião pura, diante de Deus, é outra coisa.

Tiago traça a definição correta, afirmando: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.”

Em suma, a religião irrepreensível da alma, perante a Divina Providência, segundo no-la confirma a Doutrina Espírita em seus postulados, repousa, acima de tudo, no serviço ao próximo e no caráter ilibado, ou melhor, na caridade incessante e na tranquilidade da consciência.

   

Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.

In: Palavras de Vida Eterna

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