“Alcançando
o fim da vossa fé, que é a
salvação das vossas almas.”
– Pedro. (I Pedro, 1:9)
“Qual a finalidade do esforço religioso em
minha vida?” Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si
mesmos, frequentemente.
O trabalho de auto esclarecimento abriria
novos caminhos à visão espiritual.
Raramente se entrega o homem aos exercícios
da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo
religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.
Raciocínios elementares, contudo,
conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.
Seria a crença tão-somente recurso para
facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os
irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se,
repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres
embrionários.
O objetivo da fé constitui realização mais
profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como
Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa
elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a
Vida Eterna.
Não há vitória da claridade sem expulsão das
sombras, nem elevação sem suor da subida.
A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a
orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos
inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas, porque, muito
longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir
para cima.
Vinha de Luz. Francisco C
Xavier por Emmanuel
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