"Pois
se nem ainda podeis fazer as coisas
mínimas,
por que estais ansiosos pelas
outras?"
– Jesus. (Lucas, 12:26)
Pouca gente conhece a
importância da boa execução das coisas mínimas.
Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas
humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior
envergadura.
Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou
aprender com as letras simples do alfabeto.
Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades
não foram devidamente consideradas e compreendidas.
De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações
de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes.
Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados.
Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na
estrada comum.
Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que
Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida.
A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é
obscuro quando se omite um verso.
Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte
integrante e inalienável dos grandes feitos. Compreendendo a importância disso,
o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: "Pois se nem podeis ainda
fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?"
Francisco
Cândido Xavier/Emmanuel
Em:
Caminho, Verdade e Vida
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