“... Para que a tua fé não
desfaleça...”
(Lucas: capítulo 22º, versículo 32)
Enquanto debandam das lides enobrecedoras, trabalhadores
que te pareciam exemplo de estoicismo, sentes o coração dilacerar-se e tens a
impressão de que não suportarás os rudes embates que se sucedem, contínuos...
À medida que o entusiasmo diminui e a realidade das
tarefas apresenta as legítimas dimensões do empreendimento espiritual,
consignas a presença do desânimo...
Afinal, refletes, estão escassos os líderes autênticos,
aos teus olhos, enquanto a confusão aumenta e a face do cepticismo gargalha
vitoriosa..
Tudo te parece sombrio com perspectivas ainda mais
tristes.
Não descoroçoes, porém.
Não tomes como modelo para meditação os exemplos dos
maus exemplos.
Malgrado as dificuldades aparentes, a vitória do bem e
do amor é óbvia, não dando margem a controvérsia.
Ocorre que, apesar de conheceres a doutrina das vidas
sucessivas, por hábito deficiente de educação religiosa negativa, refletes como
se o túmulo significasse o fim ou se a reencarnação não fosse realidade
inconteste.
Coordena melhor a atividade mental, reconsiderando os
programas traçados interiormente.
Encetada a jornada do bem, haja o que haja, insiste e
persevera.
Não desfaleças na fé.
Resigna-te por hoje, recordando que amanhã tudo se
modificará.
Se estiveres sob o jugo de dores e padecimentos,
ingratidões e perseguições injustos, serão injustos somente na aparência, pois
que procedem do teu ontem, em regime de cobrança, para melhor estabilidade do
teu amanhã.
Submete-te, portanto, paciente, resignadamente às situações
atuais, e, insistindo nos bons propósitos, construirás o porvir de bênçãos que
agora ainda não podes fruir.
Convites da Vida
Divaldo P Franco
Joanna de Ângelis
Nenhum comentário:
Postar um comentário