“Assim como quereis que vos façam
os homens,
assim fazei vós também a eles.”
(Lucas: capítulo 6º, versículo 31)
A problemática do sofrimento humano, na atualidade,
pouco difere das velhas injunções que vêm anatematizando o homem, e por cujo
meio o espírito expunge os equívocos e ascende a pouco e pouco na direção do
Infinito.
Enxameiam em todo lugar multidões de padecentes
experimentando amarguras sem nome, sob o guante de inenarráveis condições de
miséria
orgânica, social e moral.
Não apenas nas colossais metrópoles modernas, em que se
aglutinam milhões de criaturas, mas também, nas pequenas cidades, nos
insignificantes burgos, nos campos...
Palácios suntuosos e choças misérrimas diferem na
paisagem arquitetônica, igualando-se frequentemente nas estruturas daqueles que
os
habitam. Isto porque o sofrimento independe das
condições externas sempre transitórias e de pouca valia.
As necessidades reais, que engendram a dita como o
infortúnio, sempre decorrem do espírito.
Por essa razão, sem descuidar dos auxílios ao corpo e ao
grupo humano com o indispensável sustento imediato para a vida honrada em
condição de dignidade, o convite ao bem nos impele à iluminação da consciência,
sobretudo, de modo a erradicar as questões constringentes que fomentam a
miséria e os desajustes de toda ordem.
Esparze misericórdia pela estrada por onde segues,
estendendo o socorro geral, simultaneamente esclarece e consola para que a
semente do bem que consigas plantar numa vida se transforme em gleba feliz pelo
tempo futuro a fora.
Convites da Vida
Divaldo P. Franco
Joana de Ângelis
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