“Não
extingais o Espírito.” Paulo
(I
Tessalonicenses, 5:19)
Quando o apóstolo dos gentios escreveu esta exortação, não desejava
dizer que o Espírito pode ser destruído, mas procurava renovar a atitude mental
de quantos vivem sufocando as tendências superiores.
Não raro, observamos criaturas que agem contra a própria consciência, a
fim de não se categorizarem entre os espirituais.
Entretanto, as entidades encarnadas permanecem dentro de laborioso
aprendizado, para se erguerem do mundo na qualidade de espíritos gloriosos.
Esta é a maior finalidade da escola humana.
Os homens, contudo, demoram-se largamente a distância da grande verdade.
Habitualmente, preferem o convencionalismo a rigor e, somente a custo, abrem o
entendimento às realidades da alma. Os costumes, efetivamente, são elementos
poderosos e determinantes na evolução, todavia, apenas quando inspirados por
princípios de ordem superior.
É necessário, portanto, não asfixiarmos os germens da vida edificante
que nascem, todos os dias, no coração, ao influxo do Pai Misericordioso.
Irmãos nossos existem que regressam da Terra pela mesma porta da
ignorância e da indiferença pela qual entraram. Eis por que, no balanço das
atividades de cada dia, os discípulos deverão interrogar a si mesmos: – “Que
fiz hoje? acentuei os traços da criatura inferior que fui até ontem ou desenvolvi
as qualidades elevadas do espírito que desejo reter amanhã?”
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
Livro: Pão Nosso
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