“Em tudo dai graças, porque esta é a
vontade de Deus em Cristo Jesus
para convosco.” – Paulo. (1ª Epístola
aos Tessalonicenses, 5:18.)
A pedra segura.
O espinho previne.
O fel remedeia.
O fogo refunde.
O lixo fertiliza.
O temporal purifica a atmosfera.
O sofrimento redime.
A enfermidade adverte.
O sacrifício enriquece a vida.
A morte renova sempre.
Aprendamos, assim, a louvar o dia pelas
bênçãos que nos confere.
Bom é o calor que modifica, bom é o frio que
conserva.
A alegria que estimula é irmã da dor que
aperfeiçoa.
Roguemos à Providência Celeste suficiente luz
para que nossos olhos identifiquem o celeiro da graça em que nos encontramos.
É a cegueira íntima que nos faz tropeçar em
obstáculos, onde só existe o favor divino.
E, sobretudo, ao enunciar um desejo nobre,
preparemo-nos a recolher as lições que nos cabe aproveitar, a fim de realizá-lo
segundo os propósitos superiores que nos regem os destinos.
Não nos espantem dificuldades ou imprevistos
dolorosos.
Nem sempre o Socorro de Cima surge em forma
de manjar celeste.
Comumente, aparece na feição de recurso menos
desejável. Lembremo-nos, porém, de que o homem sob o perigo de afogamento, nas
águas profundas que cobrem o abismo, por vezes só consegue ser salvo ao preço
de rudes golpes.
Rendamos graças, pois, por todas as
experiências do caminho evolutivo, na santificante procura da Vontade Divina,
em Jesus-Cristo, Nosso Senhor.
Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel
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