Entre todas as imperfeições humanas, a mais comum e também a mais perniciosa é,
sem dúvida, o orgulho.
-o-
Orgulhamo-nos, todos, da posição que ocupamos na paisagem social, tratando com
desdém os que se demoram em planos menos elevados. Não levamos em conta que a
vida é cheia de surpresas e que, amanhã ou depois, poderemos sofrer uma queda
que ponha por terra toda a nossa altanaria.
-o-
A Doutrina Espírita, dando-nos a conhecer que não vivemos uma só vez, mas um
sem número de vezes, no seio de todas as raças, num e noutro sexo, nas diversas
camadas sociais, conhecendo as mais diferentes vicissitudes, a fim de
adquirirmos as experiências que cada uma dessas condições pode
ensejar-nos; lembramo-nos, outrossim, que nada deste mundo nos pertence, pois
tudo terá que ser deixado aqui, exceto o que se constitui patrimônio
inalienável do espírito; a sabedoria e as boas qualidades morais, mostra-nos a
sem razão do orgulho, sob qualquer aspecto em que o analisemos,
constituindo-se, destarte, o mais eficaz remédio para combatê-lo, o que vale
dizer, para tornar a Humanidade menos soberba e, consequentemente, mais feliz!
De “Páginas de Espiritismo Cristão”, de Rodolfo Calligaris
Nenhum comentário:
Postar um comentário