“Porque
melhor é que padeçais fazendo bem
(se a vontade de Deus assim o quer),
do que fazendo mal.”
Pedro. (1ª Epístola de Pedro, 3:17)
Para amealhar recursos financeiros que será compelido a
abandonar precipitadamente, o homem muitas vezes adquire deploráveis
enfermidades, que lhe corroem os centros de força, trazendo a morte
indesejável.
Comprando sensações efêmeras para o corpo de carne,
comumente recebe perigosos males que o acompanham até aos últimos dias do
veículo em que se movimenta na Terra.
Encolerizando-se por insignificantes lições do caminho,
envenena órgãos vitais, criando fatais desequilíbrios à vida física.
Recheando o estômago, em certas ocasiões, estabelece a
viciação de aparelhos importantes da instrumentalidade fisiológica, renunciando
à perfeição do vaso carnal pelo simples prazer da gula.
Por que temer os percalços da senda clara do amor e da
sabedoria, se o trilho escuro do ódio e da ignorância permanece repleto de
forças vingadoras e perturbantes?
Como recear o cansaço e o esgotamento, as complicações e
incompreensões, os conflitos e os desgostos decorrentes da abençoada luta pela
suprema vitória do bem, se o combate pelo triunfo provisório do mal conduz os
batalhadores a tributos aflitivos de sofrimento?
Gastemos nossas melhores possibilidades a serviço do
Cristo, empenhando-lhe nossas vidas.
A arma criminosa que se quebra e a medida repugnante
consumada provocam sempre maldição e sombra, mas para o servo dilacerado no
dever e para a lâmpada que se apaga no serviço iluminativo reserva-se destino
diferente.
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