“Porque com
a mesma medida com que medirdes
também
vos medirão.” – Jesus. (Lucas, 6:38)
Para o esquimó, o
céu é um continente de gelo, sustentado a focas.
Para o selvagem da
floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante.
Para o homem de
religião sectária, a glória de além-túmulo pertence exclusivamente a ele e aos
que se lhe afeiçoam.
Para o sábio, este
mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são pequeninos departamentos do
Universo.
Transfere a
observação para o teu campo de experiência diária e não olvides que as
situações externas serão retratadas em teu plano interior, segundo o material
de reflexão que acolhes na consciência.
Se perseverares na
cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas.
Se preferes a
tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho.
Se duvidas de ti
próprio, ninguém confia em teu esforço.
Se te habituaste às
perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo mesmo.
Respirarás na zona
superior ou inferior, torturada ou tranquila, em que colocas a própria mente.
E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com os gênios que
invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-lo em todos os tons e
matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de
servir.
Em torno de teus
passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua apreciação aquilo que
pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à Natureza, obra viva de
Deus, a Natureza igualmente te medirá.
Pão Nosso.
Francisco Candido Xavier por Emmanuel
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