“A fé se não tiver obras,
é morta em si mesma”.
TIAGO 2:l7
Imaginemos o mundo
transformado num templo vasto, respeitável sem dúvida, mas plenamente
superlotado de criaturas em perene adoração ao Céu.
Por dentro, a fé reinando
sublime: Orações primorosas...
Discursos admiráveis...
Louvores e cânticos...
Mas, por fora, o trabalho
esquecido: Campos ao desamparo...
Enxadas ao abandono...
Lareiras em cinza...
De que teria valido a
exaltação exclusiva da fé, senão para estender a morte no mundo que o SENHOR nos
confiou para a glória da vida?
Não te creias, desse
modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque te faças
cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.
Conhecimento nobre exige
atividade nobre.
Elevação espiritual é
também dever de servir ao Eterno Pai na pessoa dos semelhantes.
É por isso que fé e obras
se completam no sistema de nossas relações com a vida superior.
Prece e trabalho.
Santuário e oficina.
Cultura e caridade.
Ideal e realização.
Nesse sentido, Jesus é o
nosso exemplo indiscutível.
Não se limitou o Senhor a
simples glorificação de DEUS nos Paços Divinos, quanto à edificação dos homens.
Por amor infinitamente a Deus, na Sublime Tarefa que lhe foi cometida, desceu à
esfera dos homens e entregou-se à obra do Amor infatigável, levantando-nos da
sombra terrestre para a Luz Espiritual.
Francisco Cândido Xavier
por Emmanuel.
In: Palavras de Vida
Eterna
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