“Para que aproveis as coisas que são
excelentes,
para que sejais sinceros e sem
escândalo algum”.
Paulo (Filipenses1:10).
O amor é a força divina do Universo.
É imprescindível, porém, muita
vigilância para que não a desviemos na justa aplicação.
Quando um homem se devota, de maneira
absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele,
denomina-se "avareza"; quando se atormenta, de modo exclusivo, pela
defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se
encontra, essa mesma força converte-se nele em "egoísmo"; quando só
vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto
desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita
chama-se "inveja".
O ódio é, comumente,o amor envenenado
de ontem.
O ciúme é o amor vestido de espinhos
dilacerantes.
A soberba é o amor desvairado a si
próprio.
Paulo, escrevendo a amorosa
comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance. Assegura que
"o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a
fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes".
Instruamo-nos, pois, para conhecer.
Eduquemo-nos para discernir.
Cultura intelectual e aprimoramento
moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no
império da sublimação que nos aproxima de Deus.
Atendamos ao conselho apostólico e
cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque, muitas vezes, o
nosso amor é simplesmente querer e tão somente com o "querer" é
possível desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida.
Francisco
Cândido Xavier por Emmanuel. In: Segue-me
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