"E se sabemos
que ele nos ouve, quanto
ao que lhe pedimos,
estamos certos de
que obtemos os
pedidos que lhe temos feito".
- João (I João,
5:15)
Em
nos dirigindo ao Senhor, rogando alguma concessão, condicionemo-nos ao Critério
Divino.
Digamos
no íntimo do ser:
"Se
julgardes, Senhor, que isso nos ajudará a ser melhores para os nossos irmãos,
em louvor dos vossos desígnios..."
"Se
considerardes que assim poderemos ser mais úteis em vossa obra..."
E
façamos dentro de nós o silêncio preciso, emudecendo qualquer indisciplina
mental.
Sintonizemos
o coração em ponto certo, ou, melhor, liguemos o pensamento para a Infinita
Sabedoria, tendo o cuidado imprescindível para que a estática de nossas paixões
e sensações não interfira com a recepção da bênção que nos advirá da Divina
Bondade.
Oremos,
unindo-nos aos planos do Senhor, sem exigir que os planos do Senhor se submetam
aos nossos, e aprenderemos a ver e a aceitar o que seja melhor para nós,
asserenando o coração.
Não
gritarmos "eu quero..." mas afirmar, em nossa condição de espíritos
imperfeitos: “se posso querer”...
Em
qualquer setor de organização humana, o benefício solicitado se divide em duas
fases essenciais - o pedido e a solução.
Forçoso,
porém, reconhecer que, se todo pedido é livre, qualquer solução exige exame.
Empregadores
não atendem às requisições dos subordinados sem analisar-lhes a ficha de
mérito, sob pena de prejudicarem a máquina administrativa. Professores não
satisfarão exigências de alunos sem, antes, lhes observar o aproveitamento, se
não querem perturbar as funções educativas da escola.
É
licito rogar ao Senhor tudo aquilo de que carecemos e até mesmo tudo quanto
quisermos, porquanto na maioria das ocasiões não passamos de crianças
caprichosas, mas saibamos implorar dele a compreensão necessária para
recebermos as respostas do Alto, sem prejuízo para a harmonia da vida, porque,
se sabemos o meio exato e amplo de pedir, somente Deus - pelos Mensageiros
Divinos que o representam, junto de nós - sabe, em nosso favor, como, onde e
quando nos atender.
Francisco
Cândido Xavier por Emmanuel. In: segue-me
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