É comum ouvir de certos encarnados a
expressão pela ânsia de férias, de descanso, na pauta da vida. Como se enganam
esses companheiros, quando querem somente livrar-se do labor!
É necessário que se compreenda que o
trabalho é a base da vida; é, por assim dizer, a essência de tudo, é o
princípio do progresso, na expansão das belezas imortais.
Deus nos mostra o valor do trabalho
pelas coisas que observamos no universo... Quem foi que fez os sóis? Quem fez
as estrelas? Quem organizou a natureza? E, enfim, quem fez as coisas
observáveis? Foi o Senhor, pelos fios do que chamamos trabalho.
Se queres crescer para Deus, dá
demãos ao trabalho, em qualquer parte a que fores chamado a realizá-lo, seja
ele qual for.
Trabalha na vigilância da oficina da
mente, trabalha na lavoura do verbo, trabalha nas regiões da própria vida.
Trabalha, meu irmão, no pequeno, para
que possas ser grande na grandeza da vida, procurando no sentimento do coração
os valores da vida, do amor, da caridade, da fraternidade e do perdão.
O trabalho pode aparecer em qualquer
lugar, mesmo em se conduzindo graves enfermidades, pois o enfermo pode mostrar,
como trabalhador, como ter paciência, compreendendo as lições. Nas profissões,
pode-se dar exemplo de trabalho digno com honestidade, onde se pode evidenciar
o Cristo atuante, como exemplo de luz.
Aquele que consegue a urdidura do
amor no trabalho, dele sente o aroma, lembrando Jesus, porque o trabalho na
caridade perfuma, cura, eleva e dignifica a fé, mostrando que Deus é Pai, Jesus
é o Guia. A humanidade se unifica pelo labor em uma só fé e em um só amor,
procurando salvar-se pelas forças da caridade, que é um trabalho divino, sob a
égide de Deus, nas bênçãos de Cristo, pela expressão da benevolência.
De “Páginas Esparsas 3”, de João
Nunes Maia, pelos Espíritos Scheilla e José Grosso
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