quarta-feira, 8 de julho de 2015

PALAVRAS DE ESTÍMULO



             A experiência da dor e da soledade, cimentando os compromissos da redenção a benefício nosso, é dádiva de Deus, que nos cumpre valorizar sem qualquer amargura.
             Não são os que fruem, nem os que se utilizam do corpo para o prazer, os que transitam ditosos.
             Houve tempo em que assim pensando — usufruir até a exaustão — utilizamo-nos da vida para os atuais processos de recuperação afligente...
             Hoje, os teus são os compromissos com o amor silencioso e a ação renovadora de espalhar a mensagem espírita quanto te permitam as possibilidades, sem esquecimento das tarefas normais, nas quais tens empenhado a existência.
             Ora e serve, estuda e medita, sem cansaço, para servires sem desfalecimento.
*
             Se a árvore temesse a poda, decretar-se-ia à inutilidade prematura...
             Se os metais evitassem a fornalha, candidatar-se-iam ao aniquilamento pelo desgaste ante a umidade...
             Se o solo se negasse à chuva abundante, terminaria em deserto infeliz...
             É sempre a bigorna da aflição trabalhando hoje em dor, a fim de evitar destruição amanhã pela dor.
*
             Aproveita com sabedoria tuas horas e ganha os teus minutos na ação edificante, sem pessimismo nem receio de qualquer porte.
             Os espinhos do passado, cravados nas carnes da alma, abrir-se-ão em flores de paz, mais tarde.
             Quando a fonte generosa tem  os minadouros esgotados, diz-lhe a nuvem passante: "Espera!"
             Quando o fruto verde estua, fala-lhe o sol amigo: "Espera!"
        Quando o sofrimento domina, canta-lhe a fé: "Espera!"
             Vem a chuva e a fonte se enriquece; o calor chega e o fruto amadurece; a fé arde e o sofrimento pacifica...
             Em nossa área de evolução tudo segue marcha equivalente.
Espera!
             Transfere as tristezas da Terra e confia nas alegrias do reino, desde hoje até mais tarde.
             Não temas nunca!
             A sós se encontra quem se afasta do amor de Deus e nem assim este se detém em abandono.
             Conserva o otimismo e ajuda os corações em agonia maior, tu que sabes das agonias silenciosas do coração.



Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis. In: Alerta

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