“Mas praticando a verdade com amor...”
(PAULO – Efésios – 4:15)
A verdade
pode ser utilizada para ajudar, ferir ou descoroçoar.
Ajuda,
quando orienta mediante o recurso da bondade e da discrição;
fere,
quando zurzida com enfado ou através do descaso, com azedume e frieza com que
se expressa;
descoroçoa,
quando se torna arma de dura aplicação que culmina por aniquilar os estímulos.
-x-
O amor
pode ser utilizado para ajudar, ferir ou descoroçoar.
Ajuda,
quando adverte, assiste e porfia, mesmo quando tudo, aparentemente, conspira
contra;
fere,
quando exige, impondo-se afirmação a soldo de pesado ônus retributivo;
descoroçoa,
quando por eufemismo concorda com o erro, desculpa a irresponsabilidade e
acoberta as leviandades, aniquilando.
-x-
Quem ama e
é verdadeiro age com retidão, exerce responsabilidade, porfia no ideal, embora
membro da minoria.
Não
reclama, não exige, não desanima.
Seguro dos
objetivos que alcançará, serve incansável, ensina infatigável, perdoa.
A verdade
e o amor são linhas mestras de conduta que nenhum cristão delas pode
prescindir.
Dispensável
esgrimir o verbo sadio, desnecessário falar da própria capacidade de amar.
Pelos atos
revela-se, como pelos “frutos se conhecem as árvores”.
“Momentos de Decisão”, de Divaldo Pereira Franco,
pelo Espírito Marco Prisco
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