“Sejam vossos costumes sem avareza,
contentando-vos com o que tendes,
porque ele disse: “não te deixarei,
nem te desampararei.”
– Paulo. (HEBREUS, 13:5.)
Encarna-se
e reencarna-se o Espírito na Terra, a fim de aperfeiçoar-se no rumo das
Estâncias Superiores do Universo.
Não
te encarceres, assim, nos tormentos do supérfluo que a avareza retém, como
sendo recurso indispensável à vida, na cegueira com que inventa fantasiosas
necessidades.
O
dono do pomar não correrá dos frutos senão a quota compatível com os recursos
do estômago.
O
atacadista de algodão vestirá uma camisa de cada vez.
Entretanto,
o cultivador e o negociante serão abençoados nos Céus se libertam os valores
que administram, em louvor do trabalho que dignifica, da educação que eleva, da
beneficência que restaura ou da, fraternidade que sublima.
Atendamos
aos deveres que as circunstâncias nos atribuem, acalentando ideais de melhoria,
mas aprendamos a contentar-nos com o que temos, sem ambicionar o que não
possuímos, em matéria de aquisições passageiras, a fim de conquistarmos, sem
atritos desnecessários, os talentos que nos faltam.
Ainda
não se viu homem no mundo, cercado de tesouros infrutíferos, que se livrasse,
tão somente por isso, das leis que regem o sofrimento e a enfermidade, a
velhice e a morte.
Respeitemos
os princípios divinos do bem para todos.
Confiemos,
trabalhando. Caminhemos, servindo.
“Não
te deixarei, nem te desampararei” – disse-nos o Senhor.
Sim,
o Senhor jamais nos deixará, nem nos desamparará, mas, se não queremos
experiências dolorosas, espera naturalmente que não nos releguemos à ilusão,
nem lhe desprezemos a companhia.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna)
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