sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

AO CLARÃO DA VERDADE




“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora
sois luz do Senhor; andai como filhos da luz.”
– Paulo (Efésios, 5:8)

Curiosas estatísticas mencionam aproximadamente as quotas de tempo que a criatura humana despende com a vigília e com o sono, com o trabalho e com o entretenimento.
Muito importante para cada um de nós, porém, um balanço pessoal, de quando em quando, acerca das horas gastas com lamentações prejudiciais.
Óbvio que quase todos nós atravessamos obscuros labirintos, antes de atingirmos adequado roteiro espiritual.
Em múltiplas circunstâncias, erros e enganos povoaram-nos a mente com remorsos e arrependimentos tardios.
Isso, todavia, não justifica o choro estanque.
Motorista sensato não larga um carro, atravancando a pista, porque haja perdido os freios ou sofrido desajustes. O desleixo deporia contra ele, acrescentando-se, ainda, a circunstância de criar, com isso, perigoso empeço ao trânsito.
É possível tenhamos estado em treva até ontem...
Provavelmente, quedas temerosas ter-nos-ão assinalado experiências transcorridas...
Achávamos, contudo, na condição de viajor que jornadeia circulado de sombras, tropeçando aqui e além, sem o precioso discernimento. Hoje, no entanto, que tudo se faz claro em derredor, fujamos de dramatizar desencantos ou fixar desacertos, através de queixas e recriminações que complicam e desajudam, ao invés de simplificar e auxiliar.
Assevera Paulo, refletidamente: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois a luz do Senhor; andai como filhos da luz.”.
Raras pessoas conseguirão afirmar que desconhecem as tentações e os riscos do nevoeiro, mas todos nós, presentemente transformados ao clarão da verdade, podemos caminhar trilha adiante, renascidos na alvorada do conhecimento superior para o trabalho da luz.

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna)


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

PRATICAS A CARIDADE?



            Por meio de uma linha de pensamentos de enternecedora sensibilidade, nas páginas de luz de O Evangelho Segundo o Espiritismo, o notável Adolfo, bispo de Argel, trabalha eloquente reflexão sobre a prática da beneficência.
            Enaltecendo os valores que estão enraizados na realização beneficente, o nobre religioso desencarnado faz pensar todo aquele que passa pelo mundo, muitas vezes sem atinar para a importância da sua atuação junto às dores e às dificuldades outras, que aturdem incontáveis filhos de Deus.
            Não são poucos os que afirmam que se as pessoas sofrem é porque fizeram por merecer. Que não deveríamos intervir para que não as impeçamos de cumprir o seu resgate com as leis do Sempiterno.
            Não caberia duvidar do fato de que os padecimentos de quaisquer ordens estão alicerçados sobre necessidades provacionais ou expiatórias. Conviria, porém, cada um refletisse nas razões que levaram o Criador a situar esses necessitados exatamente próximos a nós.
            Sabemos que Deus não se equivoca, e, por não se equivocar, aproxima os que necessitam receber daqueles que necessitam aprender a dar.
            É imprescindível que cada alma reencarnada no planeta desenvolva a sensibilidade diante dos problemas alheios, tanto quanto gostaria de contar com a sensibilidade dos outros em suas quadras de sofrimentos morais ou de carências materiais.
            Nessas atitudes de elaborar o bem do próximo é que a caridade opera os milagres do amor, propiciando inabordáveis estesias aos corações que a operam.
            E tu que avanças na busca de Deus, pelos caminhos do mundo, praticas a caridade?
            Sabes que numa sociedade complexa como a em que vives, são infinitas as chances de realizares a caridade, pois não é só de pão, roupa ou medicação que se constituem as necessidades humanas.
            A caridade da boa palavra chega sempre em boa hora, para alguém aflito, sem nobres perspectivas para os caminhos.
            A caridade do silêncio será auxílio eficaz na hora do tumulto, quando alguém necessita de espaço mental para pensar e meditar por si mesmo.
            A caridade da mensagem de esperança, para quem não vê senão desalento e caos na própria estrada.
            A caridade de dizer não a quem se apresta para mergulhar em pântanos de alucinações contando com o seu aval.
            A caridade da presença cooperadora, que permita aos irmãos saberem que podem contar conosco em tempos de abandono e indiferença.
            A caridade da oferta de um livro espírita a alguém que procura caminhos, enovelado nos cipoais de concepções intelectuais desses tempos.
            Pára e pensa em tudo isso, e inicia ou prossegue o teu esforço por praticar a caridade, porque é por meio dela que, consoante o bispo de Argel, o mundo encontrará a felicidade.


Revelações da Luz.  J. Raul Teixeira por Camilo


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

NO BEM DE TODOS



“Sejam vossos costumes sem avareza,
contentando-vos com o que tendes,
porque ele disse: “não te deixarei,
nem te desampararei.”
– Paulo. (HEBREUS, 13:5.)


Encarna-se e reencarna-se o Espírito na Terra, a fim de aperfeiçoar-se no rumo das Estâncias Superiores do Universo.
Não te encarceres, assim, nos tormentos do supérfluo que a avareza retém, como sendo recurso indispensável à vida, na cegueira com que inventa fantasiosas necessidades.
O dono do pomar não correrá dos frutos senão a quota compatível com os recursos do estômago.
O atacadista de algodão vestirá uma camisa de cada vez.
Entretanto, o cultivador e o negociante serão abençoados nos Céus se libertam os valores que administram, em louvor do trabalho que dignifica, da educação que eleva, da beneficência que restaura ou da, fraternidade que sublima.
Atendamos aos deveres que as circunstâncias nos atribuem, acalentando ideais de melhoria, mas aprendamos a contentar-nos com o que temos, sem ambicionar o que não possuímos, em matéria de aquisições passageiras, a fim de conquistarmos, sem atritos desnecessários, os talentos que nos faltam.
Ainda não se viu homem no mundo, cercado de tesouros infrutíferos, que se livrasse, tão somente por isso, das leis que regem o sofrimento e a enfermidade, a velhice e a morte.
Respeitemos os princípios divinos do bem para todos.
Confiemos, trabalhando. Caminhemos, servindo.
“Não te deixarei, nem te desampararei” – disse-nos o Senhor.
Sim, o Senhor jamais nos deixará, nem nos desamparará, mas, se não queremos experiências dolorosas, espera naturalmente que não nos releguemos à ilusão, nem lhe desprezemos a companhia.

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna)




terça-feira, 27 de janeiro de 2015

HOSPITALIDADE




“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque,
por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.”
– Paulo. (Hebreus, 13:2)


É provável que nem sempre disponhas dos recursos necessários à hospedagem de companheiros da casa.
Obstáculos e vínculos domésticos, em muitas ocasiões, determinam impedimentos.
Se a parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da gentileza, não é justo violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em nome do Evangelho que te recomenda servi-los.
Nada razoável empilhar amigos, em espaço irrisório, impondo-lhes constrangimentos, à conta do bem-querer.
Todos nós, porém, conseguimos descerrar as portas da alma e oferecer acolhimento moral.
Nem todos os desabrigados se classificam entre os que jornadeiam sem teto.
Aqui e ali, surpreendemos os que vagueiam, deserdados do apoio e convivência...
Observa e tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao entendimento.
Dá-lhes uma frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto de amizade, um momento de atenção.
Às vezes, aquele que hoje se reergue com a tua migalha de amor é quem te vai solucionar as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos. Não te digas inútil, nem te afirmes incapaz.
Ninguém existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o agasalho da simpatia pelos fios do coração.

Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

HOJE



       Experimenta, hoje, colocar em ação o amor que trazes na alma.
       Perto de ti, ou mais além, caminham corações em busca de paz.
       Muitos o ocultam as próprias dores, vertendo a sós as lágrimas do sofrimento.
       Outro se perderam em labirintos que estabeleceram por si mesmos.
       Uma palavra que digas, um gesto que faças, uma prece que direciones ao Alto, poderá auxiliá-los na conquista do equilíbrio.
       Começa hoje, canalizando os recursos com que a vida te favoreceu, socorrendo e consolando, reerguendo e apoiando.
       Amanhã, talvez lamentes as horas perdidas com as bagatelas da existência material, quando poderias converter-te no irmão de caminhada, auxiliando os caídos do caminho, rumo à plenitude espiritual.


De “Novas mensagens de Scheilla para você”, de Clayton B. Levy

sábado, 24 de janeiro de 2015

CRENÇA




“Crês que há um só Deus e fazes o bem.
Mas os demônios também o
creem e Estremecem.”
(Thiago, 2:19).


Alguns momentos de reflexão no Evangelho sacodem-nos o raciocínio, para que venhamos despertar no reconhecimento de nossas responsabilidades em matéria de crença.
Asseveramos, a cada passo, a convicção iniludível, quanto à existência de Deus.
Habitualmente, enquadramos à vida mental a determinado tipo de interpretação religiosa, a fim de reverenciá-lo, através do modo que supomos mais digno.
Construímos santuários para honrar-lhe a munificência.
Pretendemos enobrecê-lo em obras de arte.
Sabemos admirar-lhe a sabedoria, seja na grandeza do firmamento ou na simplicidade do chão.
Certificamo-nos de que as suas leis são inelutáveis, desde as que foram estatuídas para a semente até as que traçam caminho às constelações.
Articulamos preces em louvor ou de súplica, nas quais lhe endereçamos os anseios mais íntimos.
Receitamos confiança em Deus para todos aqueles que ainda não conseguiram entesourá-la.
Ás vezes, chegamos até mesmo ao entusiasmo infantil dos que imaginam adivinhar as opiniões de Deus, nisso ou naquilo.
Todas essas atitudes nascem da pessoa que reconhece a imanência de Deus.
Entretanto, os Espíritos perversos também sabem que Deus existe.
Crença por crença, há crença nos planos superiores, e há crença nos planos inferiores.
Meditemos nisso para considerar que, acima de tudo, importa saber o que estamos fazendo de nossa fé.

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.

In: Palavras de Vida Eterna)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

COMPANHEIROS DE JORNADA



Talvez que um dos mais belos espetáculos ante a Espiritualidade  Superior, seja o de anotar a persistência dos companheiros enfaixados na  Vida Física, sempre que se mostrem decididamente empenhados a lutar pela  vitória do bem.
    Companheiros que, em muitas ocasiões comparecem nas tarefas do bem,  vergados ao peso do sofrimento; que se reconhecem constantemente visitados  por forças contrárias aos compromissos que abraçam a lhes testarem a  resistência; que, não raro, suportam tempestades ocultas na própria alma:  que, às vezes, se sentem espancados por injúrias nascidas de muitos  daqueles aos quais se afeiçoaram com os mais altos valores da própria vida  e, que, no entanto, renovam as próprias forças na oração, através da qual  confiam em Deus e em si mesmos, prosseguindo adiante nos encargos  construtivos que lhes dizem respeito.
    Em outras circunstâncias, eles próprios caem no erro, sempre natural  naqueles que ainda caminham sob os véus da existência física, mas sabem  reerguer-se, de imediato, com suficiente humildade para o recomeço da  marcha.
    E trabalham. E se esfalfam na própria melhoria, respeitando a estrada  dos outros, da qual recolhem exemplos edificantes, sem procurarem qualquer  motivação à censura, evitando congelar a seara alheia.
*
    Se te propões a colaborar no levantamento do bem de todos, não desistas  de agir e servir.
    Momentos sobrevirão em que o teu campo de atividades parecerá coberto  de sombras e sentirás talvez o coração trânsido de lágrimas.
    Ainda assim, não te marginalizes.
    Chora, mas prossegue lutando e trabalhando pelo bem comum.
    Se tropeças, reajusta-te.
    Se cais, levanta-te e continua em serviço.
    Se desenganos te requisitam, torna ao replantio de esperanças maiores e  segue adiante, amando e auxiliando no melhor a fazer.
    Relacionando as dificuldades que todos trazemos, por enquanto, nos  recessos do ser, é justo considerar que a vitória em nós e sobre nós ainda  nos custará muito esforço de construção e reajuste, entretanto, para  altear-nos ao ideal do bem, fixando energias para sustentá-lo, recordemos o  Cristo de Deus; regressando, depois da morte, à convivência dos discípulos,  Jesus nem de longe lhes assinala as deficiências e as fraquezas e sim lhes  reafirma em plenitude de confiança: - "Estarei convosco até o fim dos  séculos."


(Francisco Candido Xavier. por  Emmanuel. In: Amigo)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

RECOMEÇAR



Ninguém vive sem a bênção do recomeço.
A árvore que tem os galhos podados a golpes de machado recomeça, sem alarde, o trabalho interior para gerar novos ramos, que a tornarão mais forte e bela.
O mesmo ocorre com a alma humana.
Não apenas os momentos de renascimento na carne e morte do corpo físico constituem recomeços para o espírito imortal.
Ao longo de cada existência no mundo, o homem depara com inúmeras situações que impõem a necessidade de recomeçar.
Geralmente, apresentam-se na forma de aparentes derrotas e fracassos, decepções e quedas.
Entretanto, longe de representar o aniquilamento inapelável, constituem convites da vida para que a criatura se fortaleça, reavaliando experiências e seguindo adiante.
Seja qual for a circunstância aflitiva que te assinala nesse momento, não desfaleças nem te revoltes.
Se desistes da ação construtiva, anulas a oportunidade de crescimento.
Se te precipitas, mergulhas na vala do remorso e do arrependimento.
Refugia-te na prece e, sintonizando com o Alto, recomeça a caminhada.
O que fizeres no campo do Bem compensará o que, eventualmente, tenhas cometido no terreno da sombra.
A ação construtiva em favor dos mais necessitados é medicamento que sana as dores da própria alma.
Por isso, segue em paz, servindo e amando.
Depois desta fase, estarás mais forte e iluminado, caminhando em equilíbrio ao encontro da felicidade espiritual.

De “Novas Mensagens de Scheilla para Você”, de Clayton B. Levy.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

VERDADE E AMOR



“Mas praticando a verdade com amor...”
(PAULO – Efésios – 4:15)


A verdade pode ser utilizada para ajudar, ferir ou descoroçoar.
Ajuda, quando orienta mediante o recurso da bondade e da discrição;
fere, quando zurzida com enfado ou através do descaso, com azedume e frieza com que se expressa;
descoroçoa, quando se torna arma de dura aplicação que culmina por aniquilar os estímulos.
-x-
O amor pode ser utilizado para ajudar, ferir ou descoroçoar.
Ajuda, quando adverte, assiste e porfia, mesmo quando tudo, aparentemente, conspira contra;
fere, quando exige, impondo-se afirmação a soldo de pesado ônus retributivo;
descoroçoa, quando por eufemismo concorda com o erro, desculpa a irresponsabilidade e acoberta as leviandades, aniquilando.
-x-
Quem ama e é verdadeiro age com retidão, exerce responsabilidade, porfia no ideal, embora membro da minoria.
Não reclama, não exige, não desanima.
Seguro dos objetivos que alcançará, serve incansável, ensina infatigável, perdoa.
A verdade e o amor são linhas mestras de conduta que nenhum cristão delas pode prescindir.
Dispensável esgrimir o verbo sadio, desnecessário falar da própria capacidade de amar.
Pelos atos revela-se, como pelos “frutos se conhecem as árvores”.

“Momentos de Decisão”, de Divaldo Pereira Franco,
pelo Espírito Marco Prisco



quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

NO GRANDE CAMINHO



            Não digas que os outros são maus quando todos os seres são bons para serem, um dia, perfeitamente bons.
*
            Se já consegues doar algo de ti, procurando entesourar a bondade, não acuses aquele que acumula os bens da vida, crendo assim enriquecer-se para unicamente entregar, mais tarde, por mãos alheias, as vantagens que ajuntou.
*
            A rigor, não existem espíritos absolutamente maus.
            A vida nada cria para desequilíbrio ou delinqüência.
            A fonte é boa porque distribui generosamente os dons que lhe são próprios, entretanto, o solo não é mau porque prenda a fonte a si mesmo.
            A andorinha é um poema de beleza, volitando na altura, todavia, o batráquio não pode ser interpretado por monstro porque esteja colado ao charco.
*
            Não existe pomicultor capaz de condenar a planta recém-nata, na fraqueza em que se caracteriza, simplesmente porque a veja, assim débil, ao lado de árvore vigorosa em plena maturação. Protegerá uma e outra, considerando-lhes tempo e valor.
            Assinala-se cada ser por determinada problemática na escala evolutiva.
*
            Observando os princípios que regem  a natureza se alguém te injuria por não seres ainda um espírito tão bom quanto seria de desejar, não interrompas o trabalho a que te afeiçoas para te mostrares, no futuro, tão bom quanto precisas ser. Prossegue agindo e servindo, certificando-te de que ação e utilidades podem transformar qualquer deserto em jardim.
*
            Não reclames contra ninguém quando surjam aqueles que te não consigam compreender e procura compreender a quantos te reprovem.
            Segue adiante, ama e abençoa, auxilia e constrói, que para isso todos fomos chamados a viver.
*
            As diretrizes do entendimento e da misericórdia te facilitarão a romagem no dia-a-dia e o dever cumprido falará por ti ao silêncio.
            A força do Universo que mantém a floresta é a mesma que vitaliza a semente diminuta.
            Aprendamos a servir e a esperar, a fim de que os tesouros da evolução se nos revelem no grande caminho da imortalidade.
            Toda criatura é um fruto divino na árvore da vida, mas todo fruto pede tempo, a fim de amadurecer.

(Francisco Cândido Xavier  por Emmanuel.
In: Encontro de Paz)




NO CAMPO FÍSICO

“Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual.” - Paulo. (I Coríntios, 15:44) Ninguém menospreze a expressão animal da vi...