quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

PARENTES

 


“Mas se alguém não tem cuidado dos seus

e principalmente dos da sua família, negou

a fé e é pior do que o infiel.”

– Paulo. (1ª Epístola a Timóteo, 5:8)

 

A casualidade não se encontra nos laços da parentela.

Princípios sutis da Lei funcionam nas ligações consangüíneas.

Impelidos pelas causas do passado a reunir-nos no presente, é indispensável pagar com alegria os débitos que nos imanam a alguns corações, a fim de que venhamos a solver nossas dívidas para com a Humanidade.

Inútil é a fuga dos credores que respiram conosco sob o mesmo teto, porque o tempo nos aguardará implacável, constrangendo-nos à liquidação de todos os compromissos.

Temos companheiros de voz adocicada e edificante na propaganda salvacionista, que se fazem verdadeiros trovões de intolerância na atmosfera caseira, acumulando energias desequilibradas em torno das próprias tarefas.

Sem dúvida, a equipe familiar no mundo nem sempre é um jardim de flores. Por vezes, é um espinheiro de preocupações e de angústias, reclamando-nos sacrifício. Contudo, embora necessitemos de firmeza nas atitudes para temperar a afetividade que nos é própria, jamais conseguiremos sanar as feridas do nosso ambiente particular com o chicote da violência ou com o emplastro do desleixo.

Consoante a advertência do Apóstolo, se nos falha o cuidado para com a própria família, estaremos negando a fé.

Os parentes são obras de amor que o Pai Compassivo nos deu a realizar. Ajudemo-los, através da cooperação e do carinho, atendendo aos desígnios da verdadeira fraternidade.

Somente adestrando paciência e compreensão, tolerância e bondade, na praia estreita do lar, é que nos habilitaremos a servir com vitória, no mar alto das grandes experiências.


 

Fonte Viva. Francisco C. Xavier por Emmanuel

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

TRANQUILIDADE CONFIANTE


          Deixa-te arrastar pelas águas vivas da tranquilidade, certo de que atingirás o abençoado porto da sublime destinação.

            Vence, assim, os calhaus flutuantes em forma de malogro e solicitação inferior, presos aos juncos das enfermidades deprimentes que, muitas vezes, te enleiam a meio da jornada.
            Quanto mais cuidas do mal, mais ele se acentuará.
            A lama valorizada no fundo do poço envilece a água pura que se demora repudiada.
            Da mesma forma, o charco que agasalha doenças e febres, quando drenado, ressurge como terra acolhedora e produtiva a benefício da coletividade.
            Se te deténs a examinar o adubo serás acometido de náuseas ante o fruto que procede dele, através da árvore.
            Observando as dificuldades a transpor, se te atemorizas com elas, não avançarás.
            É indispensável valorizar apenas o bem que esposas, preservando o santuário íntimo contra todas as formas de revolta a desdobrar-se em malquerença com os sequazes que a cercam.
            Amparado pelo comando da fé tranquila, operarás em todo lugar sob modalidade diversa do comum, nas experiências terrenas.
            Sabes por experiência que onde te situavas ontem não impera o crime nem o vício, mas a ignorância e a enfermidade, no jogo das aflições desnecessárias. Divisarás, assim, oportunidades de serviço onde antes vias motivo de nojo e afastamento, cientificado de que, na faixa estreita da observação meramente intelectual, tua apreciação resulta da pretensiosa exigência da maneira de ver.
            Sem te despires da crítica mordaz, improdutiva nos seus resultados, todos os esforços redundarão inúteis nos empreendimentos cristãos.
            Atrela os sentimentos às rédeas dos labores e, conduzido pelo amor, na sua feição pura e simples, recorda Jesus, aprendendo com Ele a realizar incansavelmente, retirando a cegueira dos olhos e extirpando o infortúnio do coração, aprimorando-te e santificando-te, de vez que,  não estando asserenadas as ânsias do Espírito, não estarás capacitado para a experiência da tranquilidade sob o comando da confiança plena.



(Livro: Messe de Amor. Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

A CELA OCULTA


Cada criatura, na Terra, traz consigo uma cela oculta em que trabalha com os instrumentos da provação em que se burila.

        Pensa nisso e auxilia aos que te rodeiam.

        Esse companheiro alcançou a fortuna, mas sofre a falta de alguém; outro dispõe de autoridade, no entanto, suporta espinhosos conflitos nos sentimentos; essa irmã construiu o lar sobre preciosas vantagens materiais, contudo, tem um filho que lhe destrói a felicidade; e aquele outro atingiu o favor público, entretanto, é portador de moléstia indefinível a corroer-lhe todas as forças.

        Quando encontres alguém que te pareça em crises de inquietação e desarmonia, isso não é sinal de que a tua presença se lhe fez indesejável.

        Esse alguém estará em momentos de enormes dificuldades no reduto invisível do coração em que se aperfeiçoa. E os resíduos da luta íntima se lhe transbordam do ser pelas janelas do trato.

        Observa o ponto nevrálgico da própria vida em que o sentimento te procura para efeito de prova e compadece-te dos outros para que os outros se compadeçam de ti.

 

                                        Do livro: Somente Amor, Médium: Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

AMANDO SEMPRE

 

    Aproveita o dia e faze o melhor, amando sempre.
    Plasma a obra que vieste realizar entre os homens, enquanto o apoio do tempo te favorece.
    Suporta com paciência as vicissitudes da estrada e aceita, nas circunstâncias difíceis, a justiça da vida que volta a pedir-te contas.
    Na tarefa mais obscura, apõe o selo da bondade e, na conversação mais simples, modela a palavra luminosa do entendimento.
    Abraça em cada pessoa que te cruze o caminho, alguém que te leve mais longe a mensagem de auxílio e, em cada página, por mais pequenina, que te registre o pensamento, grava o amor puro que te verte do ser.
    Observa o relógio impassível.
    Minuto marcado é valor que não torna.
    Terás, sim, outros minutos, mas em novo dia, em novo problema, em nova situação e em nova paisagem...
    Toda criatura terrestre, embora não perceba, vive a despedir-se do mundo, pouco a pouco, despachando, cada dia, com os próprios atos, a bagagem que encontrará na estação de destino.
    Use, desse modo, as forças que Deus te empresta, na construção do bem, porque, amanhã, quando a morte chegar, compreenderás, por fim, que tudo quanto fizeste aos outros a ti mesmo fizeste.



(Meimei/Francisco Cândido Xavier. Livro: Ideal Espírita)

domingo, 25 de fevereiro de 2024

A FUGA

 

“E orai para que a vossa fuga não aconteça
no inverno, nem no sábado.”
– Jesus. (Mateus, 24:20)

A permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.

Raramente, porém, a vitima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.

Muita vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos planos.

Justo, pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral, salientando as necessidades do indivíduo.

É conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida, enquanto não chega o “inverno” ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos para o serviço humano.

Cada homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias, estruturadas em precioso cálculo de probabilidades. Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior; entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.

As possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas. Não é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão. E, naturalmente, o servidor descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!

  

Vinha de Luz. Francisco C. Xavier por Emmanuel

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

PELA BOCA


Aquilo que sai da boca — diz-nos o Evangelho — precisa merecer-nos tratamento especial.

-x-

As viandas com que o homem, muitas vezes, ameaça a própria saúde, prejudicam apenas a ele mesmo, quando a frase contundente ou o grito de cólera podem alcançar toda uma assembleia de corações, determinando enfermidade e desequilíbrio.

-x-

É pela boca que vazamos da alma desprevenida os tóxicos da maledicência e é ainda por ela que arrojamos de nosso desespero os espinhos da discórdia que levantam trincheiras sombrias, entre irmãos chamados por Jesus à sementeira do amor.

-x-

É da boca que saltam de nosso sentimento mal conduzido as serpentes invisíveis da calúnia, envenenando a vida por onde passam e é ainda por intermédio dela que operamos o exame insensato das consciências alheias, apressando julgamentos da esfera exclusiva d’Aquele Justo Juiz que prendeu a morte na cruz para não condenar-nos em toda a extensão de nossas fraquezas.

-x-

Mas também é pela boca que exteriorizamos a ternura e a compreensão que restauram e fortalecem e é ainda por ela que externamos a fraternidade que nos imanta uns aos outros, à frente da Lei.

-x-

É pela boca que aprendemos a auxiliar aos nossos semelhantes e é ainda por ela que clamamos para o Céu, suplicando socorro e misericórdia.

-x-

Vejamos, assim, o que fazemos da palavra para que a palavra não nos destrua.

-x-

Mobilizemos nossos valores verbalísticos na exaltação do bem, com esquecimento de todo o mal.

-x-

A língua revela o conteúdo do coração.

-x-

Saibamos, então, modular nossa voz na bênção da serenidade e elevar nossa frase sobre o pedestal do amor que nos cabe estender ao próximo.

-x-

Caridade que não sabe começar pela boca dificilmente se expressará com segurança, através das mãos.

-x-

Entronizemos o verbo respeitoso e digno em nosso campo íntimo e estruturemos nossa frase no santo estímulo ao melhor que possuímos, para que possamos receber dos outros o melhor que possuem e estaremos com Jesus, construindo pela nossa conversação os sólidos alicerces de nossa alegria e de nossa paz.

 
 


(De ”Indulgência”, de Francisco Cândido Xavier,
pelo Espírito Emmanuel)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

SIRVAMOS EM PAZ

  

"Não estejais inquietos por coisa alguma..."
- Paulo. (Filipenses, 4:6) 

Quase que em toda a parte encontramos pessoas agoniadas, sem motivo, ou exaustas, sem razão aparente.

Transitam nos consultórios médicos, recorrem a casas religiosas, suplicando prodígios, isolam-se na inutilidade, choram de tédio. Confessam desconhecer a causa dos males que as assoberbam; clamam, infundadamente, contra o meio em que vivem...

É que, via de regra, ao invés de situarem a mente no caminho natural da evolução, atiram-na aos despenhadeiros da margem.

Que a Terra hospeda multidões de companheiros endividados, tanto quanto nós mesmos, todos sabemos... A imprensa vulgar talha colunas e colunas dedicadas à tragédia, certas publicações cultivam o hábito de instalar a delinquência, conflitos explodem insuflando a rebeldia dessa ou daquela camada social, profetas do pessimismo adiantam escuras previsões...

Isso tudo acontece, isso tudo é inevitável.

Urge, no entanto, não dar, aos acontecimentos contrários à harmonia da vida, qualquer atenção, além da necessária. Basta empregar exageradamente a energia mental, num escândalo ou num crime, para entrar em relação com os agentes destrutivos que os provocaram. Ofereçamos ao repouso restaurativo ou à resistência ao mal mais tempo que o tempo indispensável e cairemos na preguiça ou na cólera que nos desgasta as forças.

Se consumimos alimento deteriorado, rumamos para a doença; se repletamos o cérebro de preocupações descontroladas, inclinamo-nos, de imediato, ao desequilíbrio.

Imunizando-nos contra semelhantes desajustes, exortou-nos o apóstolo Paulo: "não estejais inquietos por coisa alguma", como a dizer-nos que compete a nós outros, os que elegemos Jesus por Mestre, a obrigação de andar no mundo, ainda conturbado e sofredor, sem gastar tempo e vida em questões supérfluas, prosseguindo, firmes, na estrada de entendimento e serviço que o Senhor nos traçou.

  

Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

RESPONDER

 


“A vossa palavra seja sempre agradável,

temperada com sal, para que saibais

como responder a cada um.”

– Paulo. (Colossenses, 4:6)


O ato de responder proveitosamente a inteligências heterogêneas exige qualidades superiores que o homem deve esforçar-se por adquirir.

Nem todos os argumentos podem ser endereçados, indistintamente, à coletividade dos companheiros que lutam entre si, nas tarefas evolutivas e redentoras. Necessário redarguir, com acerto, a cada um. Ao que lida no campo, não devemos retrucar mencionando espetáculos da cidade; ao que comenta dificuldades ásperas do caminho individualista, não se replicará com informações científicas de alta envergadura.

Primeiramente, é imprescindível não desagradar a quem ouve, temperando a atitude verbal com a legítima compreensão dos problemas da vida, constituindo-nos um dever contribuir para que os desviados da simplicidade e da utilidade se reajustem.

Toda resposta em assunto importante é remédio. É indispensável saber dosá-lo, com vista aos efeitos. Cada criatura tolerará, com benefício, determinada dinamização. As próprias soluções da verdade e do amor não devem ser administradas sem esse critério. Aplicada em porções inadequadas, a verdade poderá destruir, tanto quanto o amor costuma perder...

Ainda que sejas interpelado pelo maior malfeitor do mundo, deves guardar uma atitude agradável e digna para informar ou esclarecer. Saber responder é virtude do quadro da sabedoria celestial. Em favor de ti mesmo, não olvides o melhor modo de atender a cada um.


 

Livro: Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

NAS TELAS DO CORAÇÃO


        São de grandeza singular as telas sensíveis do coração, de modo que refletem com segurança os acúmulos da consciência.

        O espírito é força pulsante da vida, na vida de Deus. Colheu da sabedoria divina um celeiro de conhecimentos, no tocante às leis que se irradiam em toda a criação. A consciência é, pois, uma lavoura que desconhece limites, retratando a luz de todos os conhecimentos adquiridos em todas as direções que possa alcançar em seu estado de despertamento espiritual.

        O espírito carrega consigo todos os recursos para refletir a presença do Criador; basta que conheça a si mesmo e use das suas possibilidades, nas linhas dos direitos e deveres.

        O corpo espiritual intermediário, entre o espírito e o corpo físico, dotado de um poder plástico indescritível, não se altera com as naturais alterações humanas; no entanto, é sensível e obediente aos pensamentos do espírito que o comanda e, de certo modo, é um arquivo mais presente e consciente, atendendo-o nas suas necessidades, mesmo limitadas, neste campo que somente a consciência é o depósito universal do espírito.

        É bom que reconheçamos que todos os guardados podem ser negativos ou positivos, dependendo da inteligência que os acumula.

        No corpo espiritual se veem muitos centros de força que ajudam o coração, no intercâmbio da consciência profunda, a transformar em sentimentos as leis naturais, escritas por Deus na natureza, ampliando seus valores e dotando o consciente das instruções valiosas

                de como pensar               

         de como idealizar

                de como sentir

                de como analisar

                de como falar

                de como escrever

                de como amar...

na sequência da própria existência que a criatura leva, para que essa vida se organize e exemplifique os ensinamentos do Divino Mestre.

        Meu filho, sê consciente dos teus sentimentos, pensando e sentindo bem com a ajuda das telas do coração, para que as verdades espirituais possam refletir o entendimento divino, onde o amor a Deus e ao próximo estejam sobre todas as coisas.

        A vida é um eterno plantio, bem o sabes; somente colheremos o que semeamos pelos caminhos que percorremos. Roguemos ao Senhor que faça surgir em nossos roteiros as oportunidades de ofertar à Terra sementes de luz que façam nascer em nós, nas telas dos nossos corações, a árvore de Deus, para que o Cristo fique conosco hoje e sempre.

 
 


De “Páginas Esparsas 1”, de João Nunes Maia,
pelo Espírito de Miramez

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

IMORTALIDADE


A morte não é o fim.

Criado para a vida, o espírito transfere-se constantemente de um estado vibratório para outro, sem perder a imortalidade.

Repara nos exemplos da natureza.

A destruição da semente em contato com o solo não passa de transformação da vida gerando mais vida.

O sol, que se oculta com a chegada da noite, ressurge a cada amanhecer, sem mais deixar de brilhar.

Se te ressentes da ausência do afeto que a desencarnação transferiu para a vida no Além, não te revoltes nem te desesperes.

Corações amoráveis o acompanham, tanto quanto a ti, a fim de que a vida de cada um siga em paz na direção do progresso.

Confia no Pai e prossegue vivendo, fazendo o melhor ao teu alcance.

A felicidade de quem segue no Além, muitas vezes, depende do equilíbrio de quem permanece na Terra.

Entrega-te ao trabalho construtivo, orando e servindo, e contarás com os eflúvios de luz e paz que vertem do Alto, favorecendo-te na jornada redentora, até que te reencontres com os corações queridos, em comunhão de amor nos domínios da eternidade.


 
 
De “Novas Mensagens de Scheilla Para Você”,
de Clayton B. Levy

domingo, 18 de fevereiro de 2024

CONVITE AO OTIMISMO


“Estou cheio de conforto, transborda-me

o gozo em toda a nossa tribulação.”

(2ª Epístola aos Coríntios: capítulo 7º, versículo 4)


Não vitalizes tristezas nem desencantos, apesar das configurações de sofrimentos que surjam e se avolumem pela senda que percorres.

Quando tudo parece perdido, invariavelmente uma solução surge, inesperada, providencial. E se não se materializa a resposta almejada, diretriz melhor conduzirá o problema de maneira salutar para ti mesmo, se te dispuseres esperar.

Sombras não se modificam com sombras.

O pântano não renascerá drenado com a condenação da lama.

Mister esparzir luz e fazer canais providenciais.

Para tanto, o homem deve impor-se a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas onde dominam tristezas e arejar escaninhos pestilenciais de pessimismo  mediante o aroma da esperança.

Pessimismo é enfermidade que engendra processo de psicose grave por antecipação de um mal que, talvez, não ocorrerá.

A cada instante as circunstâncias geram circunstâncias outras, fatores atuais compõem fatores futuros, dependendo da direção que lhes imponhas.

Não te canses, desse modo, exageradamente sob o peso da nostalgia ou te entorpeças asfixiado pelos tóxicos das frustrações que todos experimentam..

Entrega-te a Deus e deixa-te conduzir tranquilamente.

Otimismo é estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para as densas trevas que se demoram em vitória momentânea.

Nas duas traves da Cruz, quando tudo pareceria perdido, o Justo, em excelente lição de otimismo, descerrou os painéis da Vida Verdadeira, morrendo para ressurgir em gloriosa madrugada de Imortalidade, que até hoje é o canto sublime e a rota segura, plena de alegrias para todos nós.

 

 

Convites da Vida

Divaldo Pereira Franco por Joanna de Ângelis.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

NO RECINTO DOMÉSTICO


Bondade no campo doméstico é a caridade começando de casa.

Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos.

Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequilíbrio e perturbação.

Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família.

Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa.

A sós ou em grupo, tome a sua refeição sem alarme.

Converse edificando a harmonia. É sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos dispomos a ceder, de nós mesmos, em pequeninas demonstrações de renúncia a pontos de vista.

Quantas vezes um problema aparentemente insolúvel pede tão somente uma palavra calmante para ser resolvido?

Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes.

Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário.

Procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho daqueles que lhe compartilham a existência.

Não se aproveite da conversação para entretecer apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja.

Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranquilidade dos outros.

 

 
Sinal Verde
Francisco C. Xavier
André Luiz

AMOR SEMPRE

       Que faremos da caridade, quando todas as questões econômicas forem resolvidas?        Esta é a indagação que assinalamos, todos n...