quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

PROBLEMAS E CONFLITOS


Francisco Cândido Xavier 

          Antecedendo as tarefas da nossa reunião pública, formávamos diversos grupos em conversação sobre a necessidade de enfrentar as lutas da atualidade. Falávamos de problemas e conflitos, dificuldades de ajustamento espiritual e acontecimentos desastrosos; quantas desencarnações coletivas verificadas quase em todas as partes do mundo, neste 1974 a findar. Quando fomos chamados aos estudos, O Livro dos Espíritos nos deu a exame a questão 740. Após a leitura e os comentários, o nosso Emmanuel nos trouxe a mensagem Seguirás Construindo, certamente em resposta aos nossos diálogos.

 

SEGUIRÁS CONSTRUINDO

 

Emmanuel

 

     Nas horas de crise renovadora, vozes inúmeras convidar-te-ão talvez a temor e desequilíbrio.

     Falar-te-ão de distúrbios e calamidades pendentes.

     E dedos crispados te apontarão os quadros da delinquência, tanto quanto as nuvens que se agigantam sobre grande parte das coletividades humanas.

     Entretanto, aprenderás a discernir a luz da treva e observarás que a treva deixa de existir onde a luz apareça.

     Não há céu lavado sem vento e chuva.

     Nem há solo adequado à grande produção sem arado ou trator.

     Seguirás adiante, através dos obstáculos do caminho e das convulsões do tempo, preservando a própria serenidade por saber que os alicerces da paz e a edificação da felicidade estão em ti mesmo.

     Avançarás, muitas vezes, palmo a palmo, e, em algumas ocasiões, de centímetro a centímetro, mas colocarás acima de todos os entraves o teu privilégio de compreender e de servir.

     Muitos companheiros, na infância espiritual em que estagiam, desarvorados ante as provas necessárias, te induzirão à fuga ou dir-te-ão que o sacrifício é próprio dos loucos, acenando-te com o desânimo claramente mascarado de repouso.

     Ouvirás, porém, a Lei do Amor no chamamento à obra do auxílio.

     Compadecer-te-ás de quantos te partilham as experiências, necessitados de apoio, ainda mesmo quando não saibam disso.

     Serás, por isto mesmo, a coragem aos que fraquejam, a fonte de simpatia aos que tombaram em aflitivos enganos; a mensagem de esperança aos que titubeiam na fé e o braço irmão que estende socorro a todos aqueles que se revelem na dor da necessidade.

     Perceberás que podes ser, no próprio coração, um mundo de amor dentro do mundo em transição. E por isso, seguirás construindo e amparando, em louvor do bem e fiel à própria alma, reconhecendo que todos somos partes originais da vida, em burilamento e sublimação nas oficinas do tempo, até que o amor nos transforme, a cada um, em peça de luz viva e consciente para integrar a divina sustentação do Amor Universal.

 

Livro:  Caminhos de Volta

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

A LUZ SEGUE SEMPRE

 

“E as suas palavras lhes pareciam
como desvario, e não as creram.”
– (Lucas, 24:11)

A perplexidade surgida no dia da Ressurreição do Senhor ainda é a mesma nos tempos que passam, sempre que a natureza divina e invisível ao olhar comum dos homens manifesta suas gloriosas mensagens.

As mulheres devotadas, que se foram em romaria de amor ao túmulo do Mestre, sempre encontraram sucessores. Todavia, são muito raros os Pedros que se dispõem a levantar para a averiguação da verdade.

Em todos os tempos, os transmissores de notícias de além-túmulo peregrinaram na Terra, quanto hoje.

As escolas religiosas deturpadas, porém, somente em raras ocasiões aceitaram o valioso concurso que se lhes oferecia.

Nas épocas passadas, todos os instrumentos da revelação espiritual, com raras exceções, foram categorizados como bruxos, queimados na praça pública e, ainda hoje, são tidos por dementes, visionários e feiticeiros. É que a maioria dos companheiros de jornada humana vivem agarrados aos inferiores interesses de alguns momentos e as palavras da verdade imortalista sempre lhes pareceram consumado desvario. Entregues ao efêmero, não creem na expansão da vida, dentro do infinito e da eternidade, mas a luz da Ressurreição prossegue sempre, inspirando seus missionários ainda incompreendidos.

 


Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Vinha de Luz

domingo, 28 de janeiro de 2024

VÓS, QUE DIZEIS?

 

“E perguntou-lhes: E vós, quem dizeis
que eu sou?” (Lucas, 9:20)

Nas discussões propriamente do mundo, existirão sempre escritores e cientistas dispostos a examinar o Mestre, na pauta de suas impressões puramente intelectuais, sob os pruridos da presunção humana.

Esses amigos, porém, não tiveram contacto com a alma do Evangelho, não superaram os círculos acadêmicos e nem arriscam títulos convencionais, numa excursão desapaixonada através da revelação divina; naturalmente, portanto, continuarão enganados pela vaidade, pelo preconceito ou pelo temor que lhes são peculiares ao transitório modo de ser, até que se lhes renove a experiência nas estradas da vida imperecível.

Entretanto, na intimidade dos aprendizes sinceros e fiéis, a pergunta de Jesus reveste-se de singular importância.

Cada um de nós deve possuir opiniões próprias, relativamente à sabedoria e à misericórdia com que temos sido agraciados.

Palestras vãs, acerca do Cristo, quadram bem apenas a espíritos desarvorados no caminho da vida. A nós outros, porém, compete o testemunho da intimidade com o Senhor, porque somos usufrutuários diretos de sua infinita bondade. Meditemos e renovemos aspirações em seu Evangelho de Amor, compreendendo a impropriedade de mútuas interpelações, com respeito ao Mestre, porque a interrogação sublime vem d’Ele a cada um de nós e todos necessitamos conhecê-lo, de modo a assinalá-lo em nossas tarefas de cada dia.

 

  

Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso

sábado, 27 de janeiro de 2024

A DOR


“Irmãos e amigos meus! Se o sofrimento
Transpuser os umbrais do vosso lar,
Não levanteis aos céus vosso lamento,
Nem ouseis contra a sorte blasfemar:
São erros de um passado turbulento,
Que ele quer reparar.
 
Nessa noite trevosa do passado,
Quantos erros deixamos de remir!
E quantos cometemos no agitado
Correr de anos que vimos submergir,
Fantasmas que nos seguem lado a lado,
Na senda do porvir!”
 

 

 

 

Abel Gomes - De “Parnaso do Além-túmulo”
de Francisco Cândido Xavier
– Autores espirituais diversos

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

VOZES DO ESPÍRITO


Deus é meu Pai.

A Natureza é minha Mãe.

O Universo é meu Caminho.

A Eternidade é meu Reino.

A imortalidade é minha Vida.

A Mente é meu Lar.

O Coração é meu Templo.

A Verdade é meu Culto.

O Amor é minha Lei.

A Forma em si minha Manifestação.

A Consciência é meu Guia.

A Paz é meu Abrigo.

A Experiência é minha Escola.

O Obstáculo é minha Lição.

A Dificuldade é meu Estímulo.

A Alegria é meu Cândido.

A Dor é meu Aviso.

A Luz é minha Realização.

O Trabalho é minha Benção.

O Amigo é meu Companheiro.

O Adversário é meu Instrutor.

O Próximo é meu Irmão.

A Luta é minha Oportunidade.

O Passado é minha Advertência.

O Presente é minha Realidade.

O Futuro é minha Promessa.

O Equilíbrio é minha Atitude.

A Ordem é minha Senha.

A Beleza é meu Ideal.

A Perfeição é meu Destino.

 O Espírito.

 

 

Mensagem psicografada por Francisco

Cândido Xavier em reunião íntima de preces,

em Belo Horizonte. O mensageiro que a

escreveu e que se apresentou num ambiente

de grande elevação não se identificou,

assinando e comunicando apenas

com as palavras “O Espírito”

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

NINGUÉM VIVE PARA SI

 

“Porque nenhum de nós vive para si.”

– Paulo. (Romanos, 14:7)

 

A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.

A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.

Assim como o fio d’água influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.

Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.

“Ninguém vive para si...” – assevera-nos a Divina Mensagem.

Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.

Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais.

Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.

Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.

Sentindo, pensas.

Pensando, realizas.

E tudo aquilo que constitui tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma, auxiliando-te a libertação para a glória da luz ou agravando-te o cativeiro para o sofrimento nas sombras.

Vigia, pois, o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do Apóstolo Paulo, “ninguém vive para si”.


 

 

Fonte Viva. Francisco C. Xavier por Emmanuel

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

SALÁRIOS


“E contentai-vos com o vosso soldo.”
João Batista (Lucas, 3:14)

A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de concisão e de bom senso.

Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida comum.

Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires    de representações e banquetes.

Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos.

Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos imperscrutáveis Desígnios.

Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.

Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranqüilo.

Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a grande tormenta.

Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso.

Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.

 

  

Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso

domingo, 21 de janeiro de 2024

CREDORES DIFERENTES


"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos."
- Jesus. (MATEUS, 5:44.)


    O problema do inimigo sempre merece estudos mais acurados.
    Certo, ninguém poderá aderir, de pronto, à completa união com o adversário do dia de hoje, como Jesus não pôde rir-se com os perseguidores, no martírio do Calvário.
    Entretanto, a advertência do Senhor, conclamando-nos a amar os inimigos, reveste-se de profunda significação em todas as facetas pelas quais a examinemos, mobilizando os instrumentos da análise comum.
    Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando.
    Os amigos, em muitas ocasiões, são imprevidentes companheiros, porquanto contemporizam com o mal; os adversários, porém, situam-no com vigor.
    Pela rudeza do inimigo, o homem comumente se faz rubro e indignado uma só vez, mas, pela complacência dos afeiçoados, torna-se pálido e acabrunhado, vezes sem conta.
    Não queremos dizer com isto que a criatura deva cultivar inimizades; no entanto, somos daqueles que reconhecem por beneméritos credores quantos nos proclamam as faltas.
    São médicos corajosos que nos facultam corretivo.
    É difícil para muita gente, na Terra, a aceitação de semelhante verdade; todavia, chega sempre um instante em que entendemos o apelo do Cristo, em sua magna extensão.

 


(Francisco Candido Xavier/Emmanuel. Livro: Vinha de Luz)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

A DOR

“Irmãos e amigos meus! Se o sofrimento
Transpuser os umbrais do vosso lar,
Não levanteis aos céus vosso lamento,
Nem ouseis contra a sorte blasfemar:
São erros de um passado turbulento,
Que ele quer reparar.
 
Nessa noite trevosa do passado,
Quantos erros deixamos de remir!
E quantos cometemos no agitado
Correr de anos que vimos submergir,
Fantasmas que nos seguem lado a lado,
Na senda do porvir!”
 

 
 
 
Abel Gomes - De “Parnaso do Além-túmulo”
de Francisco Cândido Xavier
– Autores espirituais diversos

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

ELOGIOS E CRÍTICAS


"Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do
Alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não pode existir variação, ou
sombra de mudança". (Tiago, 1:17)

Se o Sol dependesse da aprovação humana para alimentar a vida que se lhe gravita em derredor, certo que, desde muito, estaria reduzido a montão de cinzas.

Se a Terra sofresse com as censuras que lhe são constantemente desfechadas por todos aqueles que a categorizam por vale de lágrimas, já teria descido à condição de um cemitério no Espaço.

Se a semente rejeitasse a solidão e a morte a que se vê relegada no solo, a fim de colaborar no sustento do mundo, as criaturas estariam, há muito tempo, sem a bênção do pão.

***

A se a fonte recusasse o regime de mudança incessante e permanente em que é chamada a servir, a vida organizada na Terra se mostraria confinada a primitivismo e estagnação.

***

Se a árvore só produzisse sob aplausos, o fruto não abençoaria a mesa dos homens.

***

Obreiros da Verdade e do Bem, reflitamos nas lições simples da Natureza e trabalhemos.

Agradecei o louvor que vos fortalece para o desempenho das obrigações naturais do mundo e aproveitai com resignação a advertência que a crítica vos dê. Entretanto, se precisamos de elogio para trabalhar e se a admoestação nos paralisa as faculdades de servir, estamos ainda longe de compreender o tesouro das oportunidades de aprimoramento e elevação que nos enriquece os caminhos, de vez que, acima de tudo, a bênção que nos reconforta, a luz que clareia a estrada, a força que nos sustenta e o apoio que nos escora chegam sempre de Mais Alto e procedem, originaria e tão somente, de Deus.

  

 

Francisco Cândido Xavier por Enmmanuel. In: Segue-me

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

ESTA É A MENSAGEM

 

“Porque esta é a mensagem que ouvistes
desde o princípio: que nos amemos uns
aos outros.” – (1ª Epístola de João, 3:11)

   Em todo o mundo sentimos a enorme inquietação por novas mensagens do Céu. Forças dinâmicas do pensamento insistem em receber modernas expressões de velhas verdades, ensaiando-se criações mentais diferentes. Notamos, porém, que a arte procura novas experimentações e se povoa de imagens negativas, que a política inventa ideologias e processos inéditos de governar e dilata o curso da guerra destruidora, que a ciência busca desferir voos mais altos e institui teorias dissolventes da concórdia e do bem-estar.

   Grandes facções religiosas efetuam trabalho heroico na demonstração da eternidade da vida, suplicando sinais espetaculares do reino invisível ao homem comum.

   Convenhamos que haverá sempre benefício nas aspirações elevadas do espírito humano, quando sinceramente procura as vibrações de natureza divina; todavia, necessitamos reconhecer que se há inúmeras mensagens substanciosas, edificantes e iluminadas na Terra, a maior e mais preciosa de todas, desde o princípio da organização planetária, é aquela da solidariedade fraternal, no “amemo-nos uns aos outros”.

   Esta é a recomendação primordial. Sentindo-a, cada discípulo pode examinar, nos círculos da luta diária, o índice de compreensão que já possui, acerca dos Desígnios Divinos.

   Mesmo que esse ou aquele irmão ainda não a tenha entendido, inicia a execução do paternal conselho em ti mesmo.

   Ama sempre. Faze todo bem. Começa estimando os que te não compreendem, convicto de que esses, mais depressa, te farão melhor.

 


Livro: Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

NÃO SE ENVERGONHAR

 

“Porque qualquer que de mim e das minhas
palavras se envergonhar, dele se envergonhará
o Filho do homem.” – Jesus. (Lucas, 9:26)

Muitos aprendizes existem satisfeitos consigo mesmos tão-somente em razão de algumas afirmativas quixotescas. Congregam-se em grandes discussões, atrabiliários e irascíveis, tentando convencer gregos e troianos, relativamente à fé religiosa e, quando interpelados sobre a fúria em que se comprazem, na imposição dos pontos de vista que lhes são próprios, costumam redarguir que é imprescindível não nos envergonharmos do Mestre, nem de seus ensinamentos perante a multidão.

Todavia, por vezes, a preocupação de preservar o Cristianismo não passa de posição meramente verbal.

Tais defensores do Cristo andam esquecidos de que, antes de tudo, é indispensável não esquecer-lhe os princípios sublimes, diante das tarefas de cada dia.

A vida de um homem é a sua própria confissão pública.

A conduta de cada crente é a sua verdadeira profissão de fé.

Muito infantis o trovão da voz e a mímica verbalista, filhos da vaidade individual, junto de ouvintes incompreensivos e complacentes, com pleno esquecimento dos necessários testemunhos com o Mestre, na oficina de trabalho comum e no lar purificador.

Torna-se indispensável não se envergonhar o aprendiz de Jesus, não em perlengas calorosas, das quais cada contendor regressa mais exasperado, mas sim perante as situações, aparentemente insignificantes ou eminentemente expressivas, em que se pede ao crente o exemplo de amor, renúncia e sacrifício pessoal que o Senhor demonstrou em sua trajetória sublime.

 

 

Vinha de Luz. Francisco C. Xavier por Emmanuel.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

SEM DESFALECIMENTOS

 

“E não nos cansemos de fazer bem,
porque a seu tempo ceifaremos, se não
houvermos desfalecido.” - Paulo. (Gálatas, 6:9)

Há pessoas de singulares disposições em matéria de serviço espiritual.

Hoje creem, amanhã descreem.

Entregaram-se, ontem, às manifestações da fé; entretanto, porque alguém não se curou de uma enxaqueca, perdem hoje a confiança, penetrando o caminho largo da negação.

Iniciam a prática do bem, mas, se aparece um espinho de ingratidão dos semelhantes, proclamam a falência dos propósitos de bem-fazer.

São crianças que ensaiam aprendizado na escola da vida, distantes ainda da posição de discípulos do Mestre.

O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração.

Quem ama em Cristo Jesus guarda confiança em Deus, é feliz na renúncia e sabe alimentar-se de esperança.

O mal extenua o espírito, mas o bem revigora sempre.

O aprendiz sincero do Evangelho, portanto, não se irrita nem conhece a derrota nas lutas edificantes, porque compreende o desânimo por perda de oportunidade.

Problemas da alma não se circunscrevem a questões de dias e semanas terrestres, nem podem viver condicionados a deficiências físicas. São problemas de vida, renovação e eternidade.

Não te canses, pois, de fazer o bem, convencido, todavia, de que a colheita, por tuas próprias mãos, depende de prosseguires no sacerdócio do amor, sem desfalecimentos.

 

 
Livro: Vinha de Luz
Francisco Cândido Xavier por Emmanuel

ORAÇÃO

“Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.” Paulo (Colossenses, 4:2) Muitos crentes estimariam movimentar a prece, qu...