Quando se divulgou a afirmativa
de Paulo de que Deus ama o que dá com alegria, muita gente apenas lembrou a
esmola material.
O louvor, todavia, não se
circunscreve às mãos generosas que espalham óbolos de bondade entre os
necessitados e sofredores.
Naturalmente, todos os gestos
de amor entram em linha de conta no reconhecimento divino, mas devemos
considerar que o verbo contribuir, na presente lição, aparece em toda a sua
grandiosa excelsitude.
A cooperação no bem é questão
palpitante de todo lugar e de todo dia.
Qualquer homem é suscetível de
fornecê-la.
Não é somente o mendigo que a
espera, mas também o berço de onde se renova a experiência, a família em que
acrisolamos as conquistas de virtude, o vizinho, nosso irmão em humanidade, e a
oficina de
trabalho, que nos assinala o
aproveitamento individual, no esforço de cada dia.
Sobrevindo o momento de repouso
diuturno, cada coração pode interrogar a si próprio, quanto à qualidade de sua
colaboração no serviço, nas palestras, nas relações afetivas, nessa ou naquela
preocupação da vida comum.
Tenhamos cuidado contra as
tristezas e sombras esterilizadoras.
Má vontade, queixas,
insatisfação, leviandades, não integram o quadro dos trabalhos que o Senhor
espera de nossas atividades no mundo. Mobilizemos nossos recursos com otimismo
e não nos esqueçamos de que o Pai ama o filho que contribui com alegria.
Livro: Pão Nosso. Francisco
C. Xavier por Emmanuel
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