“Não peço para que os tires do mundo,
mas que os livres do mal.” – Jesus. (João,
17:15)
Não peças o afastamento de tua dor.
Roga forças para suportá-la, com serenidade e heroísmo, a
fim de que lhe não percas as vantagens do contacto.
Não solicites o desaparecimento das pedras de teu caminho.
Insiste na recepção de pensamentos que te ajudem a
aproveitá-las.
Não exijas a expulsão do adversário.
Pede recursos para a elevação de ti mesmo, a fim de que
lhe transformes os sentimentos.
Não supliques a extinção das dificuldades. Procura meios
de superá-las, assimilando-lhes as lições.
Nada existe sem razão de ser.
A Sabedoria do Senhor não deixa margem à inutilidade.
O sofrimento tem a sua função preciosa nos planos da alma,
tanto quanto a tempestade tem o seu lugar importante na economia da natureza
física.
A árvore, desde o nascimento, cresce e produz, vencendo
resistências.
O corpo da criatura se desenvolve entre perigos de variada
espécie.
Aceitemos o nosso dia de serviço, onde e como determine a
Vontade Sábia do Senhor.
Apresentando os discípulos ao Pai Celestial, disse o
Mestre: – "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”
A Terra tem a sua missão e a sua grandeza; libertemo-nos
do mal que opera em nós próprios e receber-lhe-emos o amparo sublime,
convertendo-nos junto dela em agentes vivos do Abençoado Reino de Deus.
Fonte Viva.
Francisco C. Xavier por Emmanuel
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