“E até importa que haja entre
vós heresias,
para que os que são sinceros se
manifestem
entre vós.” Paulo (I CORÍNTIOS,
11: 19)
Recebamos os hereges com
simpatia, falem livremente os materialistas, ninguém se insurja contra os que duvidam,
que os descrentes possuam tribunais e vozes.
Isso é justo.
Paulo de Tarso escreveu este
versículo sob profunda inspiração.
Os que condenam os desesperados
da sorte não ajuízam sobre o amor divino, com a necessária compreensão.
Que dizer-se do pai que
amaldiçoa o filho por haver regressado a casa enfermo e sem esperança?
Quem não consegue crer em Deus
está doente. Nessa condição, a palavra dos desesperados é sincera, por partir
de almas vazias, em gritos de socorro, por mais dissimulados que esses gritos
pareçam, sob a capa brilhante dos conceitos filosóficos ou científicos do
mundo. Ainda que os infelizes dessa ordem nos ataquem, seus esforços inúteis
redundam a benefício de todos, possibilitando a seleção dos valores legítimos
na obra iniciada.
Quanto à suposta necessidade de
ministrarmos fé aos negadores, esqueçamos a presunção de satisfazê-los,
guardando conosco a certeza de que Deus tem muito a dar-lhes.
Recebamo-los como irmãos e
estejamos convictos de que o Pai fará o resto.
Livro: Caminho, Verdade e Vida
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