terça-feira, 30 de março de 2021

ANTE A LIÇÃO

“Considera o que te digo, porque o Senhor

te dará entendimento em tudo.”

– Paulo. (2ª Epístola a Timóteo, 2:7)

 

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação.

“Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo.”

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.


Livro: Fonte Viva. Francisco C. Xavier por Emmanuel

segunda-feira, 29 de março de 2021

QUE TENDES?

 


“Quantos pães tendes? E disseram-lhe:

– Sete.” (Marcos, 8:5)

 

Quando Jesus, à frente da multidão faminta, indagou das possibilidades dos discípulos para atendê-la, decerto procurava uma base, a fim de materializar o socorro preciso.

“Quantos pães tendes?”

A pergunta denuncia a necessidade de algum concurso para o serviço da multiplicação.

Conta-nos o evangelista Marcos que os companheiros apresentaram-lhe sete pãezinhos, dos quais se alimentaram mais de quatro mil pessoas, sobrando apreciável quantidade.

Teria o Mestre conseguido tanto se não pudesse contar com recurso algum?

A imagem compele-nos a meditar quanto ao impositivo de nossa cooperação, para que o Celeste Benfeitor nos felicite com os seus dons de vida abundante.

Poderá o Cristo edificar o santuário da felicidade em nós e para nós, se não puder contar com os alicerces da boa-vontade em nosso coração?

A usina mais poderosa não prescinde da tomada humilde para iluminar um aposento.

Muitos esperam o milagre da manifestação do Senhor, a fim de que se lhes sacie a fome de paz e reconforto, mas a voz do Mestre, no monte, continua ressoando, inesquecível:

– Que tendes?

Infinita é a Bondade de Deus, todavia, algo deve surgir de nosso “eu”, em nosso favor.

Em qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos convictos de que o Senhor fará o resto.

 

 

 

 

Fonte Viva. Francisco C. Xavier por Emmanuel

domingo, 28 de março de 2021

PERIGOS SUTIS

 

“Não vos façais, pois, idólatras.”

– Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 10:7)

 

A recomendação de Paulo aos Coríntios deve ser lembrada e aplicada em qualquer tempo, nos serviços de ascensão religiosa do mundo.

É indispensável evitar a idolatria em todas as circunstâncias. Suas manifestações sempre representaram sérios perigos para a vida espiritual.

As crenças antigas permanecem repletas de cultos exteriores e de ídolos mortos.

O Consolador, enviado ao mundo, na venerável missão espiritista, vigiará contra esse venenoso processo de paralisia da alma.

Aqui e acolá, surgem pruridos de adoração que se faz imprescindível combater. Não mais imagens dos círculos humanos, nem instrumentos físicos supostamente santificados para cerimônias convencionais, mas entidades amigas e médiuns terrenos que a inconsciência alheia vai entronizando, inadvertidamente, no altar frágil de honrarias fantasiosas. É necessário reconhecer que aí temos um perigo sutil, através do qual inúmeros trabalhadores têm resvalado para o despenhadeiro da inutilidade.

As homenagens inoportunas costumam perverter os médiuns dedicados e inexperientes, além de criarem certa atmosfera de incompreensão que impede a exteriorização espontânea dos verdadeiros amigos do bem, no plano espiritual.

Ninguém se esqueça da condição de aperfeiçoamento relativo dos mensageiros desencarnados que se comunicam e do quadro de necessidades imediatas da vida dos medianeiros humanos.

Combatamos os ídolos falsos que ameaçam o Espiritismo cristão. Utilize cada discípulo os amplos recursos da lei de cooperação, atire-se ao esforço próprio com sincero devotamento à tarefa e lembremo-nos todos de que, no apostolado do Mestre Divino, o amor e a fidelidade a Deus constituíram o tema central.


Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel

sexta-feira, 26 de março de 2021

A VINHA


“E disse-lhes: Ide vós também para a vinha

e dar-vos-ei o que for justo. E eles

foram.” (Mateus, 20:4)

 

 Ninguém poderá pensar numa Terra cheia de beleza e possibilidades, mas vogando ao léu na imensidade universal.

O Planeta não é um barco desgovernado. As coletividades humanas costumam cair em desordem, mas as leis que presidem aos destinos da Casa Terrestre se expressam com absoluta harmonia.

Essa verificação nos ajuda a compreender que a Terra é a vinha de Jesus.

Aí, ve-mo-lo trabalhando desde a aurora dos séculos e aí assistimos à transformação das criaturas, que, de experiência a experiência, se lhe integram no divino amor.

A formosa parábola dos servidores envolve conceitos profundos.

Em essência, designa o local dos serviços humanos e refere-se ao volume de obrigações que os aprendizes receberam do Mestre Divino.

Por enquanto, os homens guardam a ilusão de que o orbe pode ser o tablado de hegemonias raciais ou políticas, mas perceberão em tempo o clamoroso engano,

porque todos os filhos da razão, corporificados na Crosta da Terra, trazem consigo a tarefa de contribuir para que se efetue um padrão de vida mais elevado no recanto em que agem transitoriamente.

Onde quer que estejas, recorda que te encontras na Vinha do Cristo.

Vives sitiado pela dificuldade e pelo infortúnio?

Trabalha para o bem geral, mesmo assim, porque o Senhor concedeu a cada cooperador o material conveniente e justo.

  

 

Pão Nosso. Francisco C Xavier por Emmanuel

quinta-feira, 25 de março de 2021

COISAS MÍNIMAS


"Pois se nem ainda podeis fazer as coisas

mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?"

– Jesus. (Lucas, 12:26)

 

    Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas. 
    Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura. 
    Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou aprender coam as letras simples do alfabeto. 
    Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não foram devidamente consideradas e compreendidas. 
    De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes. 
    Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. 
    Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na estrada comum. 
    Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida. 
    A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro quando se omite um verso. 
    Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte integrante e inalienável dos grandes feitos. Compreendendo a importância disso, o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: "Pois se nem podeis ainda fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?"

  


Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.

In:  Caminho, Verdade e Vida

terça-feira, 23 de março de 2021

O TRABALHADOR DIVINO

 


“Ele tem a pá na sua mão; limpará a sua eira

e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará

a palha com o fogo que nunca se apaga.”

– João Batista. (Lucas, 3:17)

 

Apóstolos e seguidores do Cristo, desde as organizações primitivas do movimento evangélico, designaram-no através de nomes diversos.

Jesus foi chamado o Mestre, o Pastor, o Messias, o Salvador, o Príncipe da Paz; todos esses títulos são justos e veneráveis; entretanto, não podemos esquecer, ao lado dessas evocações sublimes, aquela inesperada apresentação do Batista. O Precursor designa-o por trabalhador atento que tem a pá nas mãos, que limpará o chão duro e inculto, que recolherá o trigo na ocasião adequada e que purificará os detritos com a chama da justiça e do amor que nunca se apaga.

Interessante notar que João não apresenta o Senhor empunhando leis, cheio de ordenações e pergaminhos, nem se refere a Ele, de acordo com as velhas tradições judaicas, que aguardavam o Divino Mensageiro num carro de glórias magnificentes. Refere-se ao trabalhador abnegado e otimista. A pá rústica não descansa ao seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina a esperança de limpar a terra que lhe foi confiada às salvadoras diretrizes.

Todos vós que viveis empenhados nos serviços terrestres, por uma era melhor, mantende aceso no coração o devotamento à causa do Evangelho do Cristo. Não nos cerceiem dificuldades ou ingratidões. Desdobremos nossas atividades sob o precioso estímulo da fé, porque conosco vai à frente, abençoando-nos a humilde cooperação, aquele trabalhador divino que limpará a eira do mundo.


 Livro: Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel

segunda-feira, 22 de março de 2021

ESCRITORES


“Guardai-vos dos escribas que gostam

de andar com vestes compridas.”

Jesus (MARCOS, 12: 38)

 

As letras do mundo sempre estiveram cheias de “escribas que gostam de andar com vestes compridas”.

Jesus referia-se não só aos intelectuais ambiciosos, mas também aos escritores excêntricos que, a pretexto de novidade, envenenam os espíritos com as suas concepções doentias, oriundas da excessiva preocupação de originalidade.

É preciso fugir aos que matam a vida simples.

O tóxico intelectual costuma arruinar numerosas existências.

Há livros cuja função útil é a de manter aceso o archote da vigilância nas almas de caráter solidificado nos ideais mais nobres da vida. Ainda agora, quando atravessamos tempos perturbados e difíceis para o homem, o mercado de ideias apresenta-se repleto de artigos deteriorados, pedindo a intervenção dos postos de “higiene espiritual”.

Podereis alimentar o corpo com substâncias apodrecidas?

Vossa alma, igualmente, não poderá nutrir-se de ideais inferiores, na base da irreligião, do desrespeito, da desordem, da indisciplina.

Observai os modelos de decadência intelectual e refleti com sinceridade na paz que desejais intimamente.

Isso constituirá um auxílio forte, em favor da extinção dos desvios da inteligência.

  

Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida

 

domingo, 21 de março de 2021

AS FORÇAS DO AMANHÃ

 

"Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?"

- Paulo (I Coríntios, 5:6)

 

Ninguém vive só.

Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.

Nossos atos possuem linguagem positiva.

Nossas palavras atuam à distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.

Ações e reações caracterizam-nos a marcha.

É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.

Nossa conduta é um livro aberto. Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.

Quantas frases, aparentemente inexpressivas, arrojadas de nossa boca estabelecem grandes acontecimentos.

Cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.

Dirigentes arrastam dirigidos.

Servos inspiram administradores.

Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda a massa toda. Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.

Acautele-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.

Desdobra-se o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje se exteriorizam de nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade, amanhã.

 

Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Segue-me

 

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

NÓS E O MUNDO

 

“Dai-vos e ser-vos-á dado” - 

JESUS – LUCAS, 6; 38.

 

“Vós, porém, que vos retirais do mundo,

para lhe evitar as seduções e viver no insulamento,

que utilidade tendes na Terra?

Onde a vossa coragem nas provações,

uma vez que fugis à luta e desertais do combate?

Cap. V, 26.”

 

       Muitos religiosos afirmam que o mundo é poço de tentações e culpas, procurando o deserto para acobertar a pureza, entretanto, mesmo aí, no silencioso retiro em que se entregam a perigoso ócio da alma, por mais humildes se façam, comem os frutos e vestem a estamenha que o mundo lhes oferece.

       Muitos escritores alegam que o mundo é vasto arsenal de incompreensão e discórdia, viciação e delinquência, como quem se vê diante de um serpentário, contudo, é no mundo que recolhemos precioso material em que gravam as próprias ideias e encontram os leitores que lhes compram os livros.

       Muitos pregadores clamam que o mundo é vale de malícia e perversidade, qual se as criaturas humanas vivessem mergulhadas em piscina de lodo, todavia, é no mundo que adquirem os conhecimentos com que ornam o próprio verbo e acham os ouvintes que lhes registram respeitosamente a palavra.

       Muitas pessoas dizem que o mundo é antro de perdição em que as trevas do mal senhoreiam a vida, no entanto, é no mundo que receberam o regaço materno para tomarem o arado da experiência e é no mundo que se nutrem confortavelmente a fim de demandarem mais altos planos evolutivos.

       O mundo, porém, obra-prima da Criação, indiferentes às acusações gratuitas que lhe são desfechadas, prossegue florindo e renovando, guiando o progresso e sustentando as esperanças da Humanidade.

*

       Fugir de trabalhar e sofrer no mundo, a título de resguardar a virtude, é abraçar o egoísmo mascarado de santidade.

       O aluno diplomado em curso superior não pode criticar a bisonhice das mentes infantis, reunidas nas linhas primárias da escola.

       Os bons são realmente bons se amparam os menos bons.

       Os sábios fazem jus à verdadeira sabedoria se buscam dissipar a névoa da ignorância.

       O Espírita, na essência, é o cristão chamado a entender e auxiliar.

       Doemos, pois, ao mundo ainda que seja o mínimo do máximo que recebemos dele, compreendendo e servindo aos outros, sem atribuir ao mundo os erros e desajustes que estão em nós.

  

 

 

De “Livro da Esperança”

de Francisco Cândido Xavier

pelo Espírito Emmanuel

quinta-feira, 18 de março de 2021

A PRECE DE EUSÉBIO

Senhor da Vida,

Abençoa-nos o propósito
De penetrar o caminho da Luz!...

Somos Teus filhos,
Ainda escravos de círculos restritos,
Mas a sede do Infinito
Dilacera-nos os véus do ser.

Herdeiros da imortalidade,
Buscamos-Te as fontes eternas
Esperando, confiantes, em Tua misericórdia.

De nós mesmos, Senhor, nada podemos.
Sem Ti, somos frondes decepadas
Que o fogo da experiência
Tortura ou transforma...

Unidos, no entanto, ao Teu Amor,
Somos continuadores gloriosos
De Tua Criação interminável.

Somos alguns milhares
Neste campo terrestre;
E, antes de tudo,
Louvamos-Te a grandeza
Que não nos oprime a pequenez...

Dilata-nos a percepção diante da vida,
Abre-nos os olhos
Enevoados pelo sono da ilusão
Para que divisemos Tua glória sem fim!...
Desperta-nos docemente o ouvido,
A fim de percebermos o cântico
De tua sublime eternidade.
Abençoa as sementes de sabedoria
Que os teus mensageiros esparziram
No campo de nossas almas;
Fecunda-nos o solo interior,
Para que os divinos germens não pereçam.

Sabemos, Pai,
Que o suor do trabalho
E a lágrima da redenção
Constituem adubo generoso
A floração de nossas sementeiras;
Todavia,
Sem Tua bênção,
O suor enlanguesce
E a lágrima desespera...
Sem Tua mão compassiva,
Os vermes das paixões
E as tempestades de nossos vícios
Podem arruinar-nos a lavoura incipiente.

Acorda-nos, Senhor da Vida,
Para a luz das oportunidades presentes;
Para que os atritos da luta não as inutilizem,
Guia-nos os pés para o supremo bem;
Reveste-nos o coração
Com a Tua serenidade paternal,
Robustecendo-nos a resistência!
Poderoso Senhor,
Ampara-nos a fragilidade,
Corrige-nos os erros,
Esclarece-nos a ignorância,
Acolhe-nos em Teu amoroso regaço.

Cumpram-se, Pai Amado,
Os Teus desígnios soberanos,
Agora e sempre.
Assim seja.


Do livro "No Mundo Maior", Cap. 1,

André Luiz, Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 17 de março de 2021

A POSSE DO REINO


“Confirmando os ânimos dos discípulos,

exortando-os a permanecer na fé, e dizendo

que por muitas tribulações nos importa

entrar no reino de Deus.” (Atos, 14:22)

 

O Evangelho a ninguém engana, em seus ensinamentos.

É vulgar a preocupação dos crentes tentando subornar as forças divinas.

Não será, no entanto, ao preço de muitas missas, muitos hinos ou muitas sessões psíquicas que o homem efetuará a sublime aquisição de espiritualidade excelsa.

Naturalmente, toda prática edificante deve ser aproveitada por elemento de auxilio, no entanto, compete a cada individualidade humana o esforço iluminativo.

A Boa Nova não distribui indulgências a preço do mundo e a criatura encontra inúmeros caminhos para a ascensão.

Templos e instrutores se multiplicam e cada qual oferece parcelas de socorro ou assistência, no serviço de orientação; contudo, a entrada e posse na herança eterna se verificará através de justos testemunhos.

Isto não é acidental. É medida lógica e necessária.

Não se improvisam estátuas raras, sem golpes de escopro, como não se colhe trigo sem campo lavrado.

Não poucos aprendizes costumam interpretar certas advertências do Evangelho por excesso de exortação ao sofrimento, no entanto, o que lhes parece obsessão pela dor é imperativo de educação da alma para a vida imperecível.

Homem algum encontrará o estuário infinito das energias divinas, sem o concurso das tribulações da Terra.

Personalidade sem luta, na Crosta Planetária, é alma estreita.

Somente o trabalho e o sacrifício, a dificuldade e o obstáculo, como elementos de progresso e autosuperação, podem dar ao homem a verdadeira notícia de sua grandeza.

 

 Emmanuel/Chico Xavier

Livro: Pão Nosso

AMOR SEMPRE

       Que faremos da caridade, quando todas as questões econômicas forem resolvidas?        Esta é a indagação que assinalamos, todos n...