“Nem só
de pão vive o homem.”
– Jesus. (Mateus, 4:4)
Não somente agasalho que proteja o corpo,
mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas
igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os
músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito
orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida
física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o
espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram
a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta
objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos mortais,
mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas igualmente
utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos. Não
somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa.
Não só teoria excelente, mas também prática
santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os outros.
Disse o Mestre: – “Nem só de pão vive o
homem.”
Apliquemos o sublime conceito ao imenso
campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida
exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos
recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.
Fonte
Viva. Francisco C. Xavier por Emmanuel
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