“Não peço
que os tires do mundo, mas que
os livres
do mal.” Jesus (JOÃO, 17: 15)
Nos
centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a ideia
da morte. Muitos companheiros não crêem na paz, nem no amor, senão em planos
diferentes da Terra. A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis
para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio.
O anseio
de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito.
Orando ao
Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e,
sim, libertos do mal.
O mal,
portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
A Terra,
em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua
natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos
os dias.
De nada
vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados
convenientemente.
Em tais
circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das chamadas moléstias
incuráveis.
Podemos
trocar de residência; todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos
acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o
mal que está em nós.
Emmanuel/Chico
Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida
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