domingo, 5 de janeiro de 2020

FOTÔNIOS DE BOM SENSO




O simples dá crédito a toda palavra, mas
o prudente atenta para os seus passos.
Pv. 14, v. 15.


É nobre acreditarmos nos outros; no entanto, é justo analisarmos seus feitos, para não cairmos nas tentações alheias.

A simplicidade ambienta-se no coração. Ela em tudo crê, tudo cede, tudo dá, tudo recebe. Todavia, para que haja mais proveito, aliemo-la à razão, que seleciona a crença, o que cede, o que dá, o que recebe, para que o equilíbrio assegure a tranquilidade.

O bom senso é mesclado de duas forças — a inteligência e o coração. Uma e outro, interligados, eliminam os problemas, certos sacrifícios e, por vezes, a dor.

A prudência e a simplicidade, quando se dão as mãos, tornam o amor mais puro, a amizade mais duradoura e a caridade mais eficaz.

Se dermos crédito a tudo que ouvimos, estaremos sujeitos a assimilar veneno, em alta dose, por ignorância. Deus colocou água no mundo para que o homem a tomasse, e dotou a humanidade de inteligência, para que fizesse o filtro, evitando as impurezas nela contidas.

Bastam alguns fotônios de bom senso, para começarmos a iluminação interior, que disciplinará os impulsos grosseiros e ampliará virtudes. Amanhã, não invejaremos o sol.

O bom juiz ouve as duas partes. Faze o mesmo, com as duas forças que te impulsionam para viver, e lembra-te de que o caminho do meio é sempre o melhor.



De “GOTAS DE LUZ”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos

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