“Bem-aventurados
sereis quando os homens vos
aborrecerem,
e quando vos separarem, vos
injuriarem
e rejeitarem o vosso nome como mau,
por
causa do Filho do homem.” Jesus. (Lucas, 6:22)
O problema das
bem-aventuranças exige sérias reflexões, antes de interpretado por questão
líquida, nos bastidores do conhecimento.
Confere Jesus a
credencial de bem-aventurados aos seguidores que lhe partilham as aflições e
trabalhos; todavia, cabe-nos salientar que o Mestre categoriza sacrifícios e
sofrimentos à conta de bênçãos educativas e redentoras.
Surge, então, o
imperativo de saber aceitá-los.
Esse ou aquele
homem serão bem-aventurados por haverem edificado o bem, na pobreza material,
por encontrarem alegria na simplicidade e na paz, por saberem guardar no
coração longa e divina esperança.
Mas... e a adesão
sincera às sagradas obrigações do título?
O Mestre, na
supervisão que lhe assinala os ensinamentos, reporta-se às bem-aventuranças
eternas; entretanto, são raros os que se aproximam delas, com a perfeita
compreensão de quem se avizinha de tesouro imenso. A maioria dos menos
favorecidos no plano terrestre, se visitados pela dor, preferem a lamentação e
o desespero; se convidados ao testemunho de renúncia, resvalam para a exigência
descabida e, quase sempre, ao invés de trabalharem pacificamente, lançam-se às
aventuras indignas de quantos se perdem na desmesurada ambição.
Ofereceu Jesus
muitas bem-aventuranças. Raros, porém, desejam-nas. É por isto que existem
muitos pobres e muitos aflitos que podem ser grandes necessitados no mundo, mas
que ainda não são benditos no Céu.
Livro:
Pão Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel
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