“E, quando semeias,
não semeias o corpo que há
de nascer, mas o
simples grão de trigo ou de
outra qualquer
semente.”
Paulo. (1ª Epístola
aos Coríntios, 15:37)
Nos serviços da Natureza, a
semente reveste-se, aos nossos olhos, do sagrado papel de sacerdotisa do
Criador e da Vida.
Gloriosa herdeira do poder
divino, coopera na evolução do mundo e transmite silenciosa e sublime lição,
tocada de valores infinitos, à criatura.
Exemplifica sabiamente a
necessidade dos pontos de partida, as requisições justas de trabalho, os
lugares próprios, os tempos adequados.
Há homens inquietos e
insaciados que ainda não conseguiram compreendê-la. Exigem as grandes obras de
um dia para outro, impõem medidas tirânicas pela força das ordenações ou das
armas ou pretendem trair as leis profundas da Natureza; aceleram os processos
da ambição, estabelecem domínio transitório, alardeiam mentirosas conquistas,
incham-se e caem, sem nenhuma edificação santificadora para si ou para outrem.
Não souberam aprender com a
semente minúscula que lhes dá trigo ao pão de cada dia e lhes garante a vida,
em todas as regiões de luta planetária.
Saber começar constitui
serviço muito importante.
No esforço redentor, é
indispensável que não se percam de vista as possibilidades pequeninas: um
gesto, uma palestra, uma hora, uma frase pode representar sementes gloriosas
para edificações imortais. Imprescindível, pois, jamais desprezá-las.
Pão Nosso. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel
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