quarta-feira, 21 de junho de 2017

FARISEUS





“Acautelai-vos, primeiramente, do
fermento dos fariseus”
– Jesus. (Lucas, 12:1.)


Fariseu ainda é todo presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.

O orgulhoso descendente dos doutores de Jerusalém ainda vive. Atravessa todas as organizações humanas. Respira em todos os templos terrestres. Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade. Nada aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal. Traça programas caprichosos e intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.

Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.

Os aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra o lêvedo de tais enfermos do espírito.

Toda ideia opera fermentações mentais.

Certamente que o Mestre não determinou a morte dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação deles.

Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias da alma. Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade. Todavia, não conseguiremos a realização provocando tumultos e, sim, usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.



Livro: Vinha de Luz. Francisco C. Xavier por Emmanuel

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