“... Nenhuma coisa é em
si impura;
a não ser para aquele que
a tem
como tal, para esse ela é
impura.”
(Romanos: capítulo 14º,
versículo 14.)
Atormentados, não
conseguem distinguir as fronteiras que existem entre o estético e o ridículo,
ultrapassando-as a largos passos, de modo a mergulharem nos fundos fossos da
esquisitice.
Afirmando a
elaboração de uma conduta realista, fingem contestar o passado, alienando-se, a
princípio, das linhas do equilíbrio, e, marginalizados, em consequência,
estrugem em rebelião anárquica, em avanço irreversível quase pelos corredores
da alucinação.
Fisicamente bem
modelados creem-se protótipos de novos cometimentos e supõem-se biótipos hoje
das faturas formas da Humanidade.
Alguns são
realmente idealistas e sonham com novos padrões de ética e justiça social, de
fraternidade e amor através de cujas fórmulas se beneficiariam todos os homens.
Aturdidos, porém, pelo tumulto tecnológico e a desenfreada luta competitiva na
esfera da Comunicação, facultam-se fascinar pelas aberrações e fossilam nos
paues da sexolatria desvairada e da toxicomania infeliz, absorvidos pelo poder
de todos os disparates da razão ultrajada.
Transformam-se em
líderes de outros insanos.
Padronizam
comportamento e afrontam os valores da dignidade, da honradez, mediante
sarcasmo contumaz, desprezo sistemático à ordem e às expressões da saúde moral,
social..
Estão destruindo,
apregoam, para construírem depois.
Faltam-lhes,
porém, programas, ideais.
Estereotipados
pelos sofismas materialistas, embora aparentem crer em Deus e no espírito
imortal, apenas aparentam, pois desmentem qualquer religiosidade, mediante a
vida por que se deixam consumir.
A pretexto de
modernismo não te desequilibres.
O recato é atitude
moral indispensável a uma vida sadia, normal.
Não que o traje
seja fator de corrupção.
Ocorre que a sua
ausência faculta conúbios mentais desditosos entre os que não conseguem ver com
discernimento, e enseja mais amplas possibilidades de atentados ao pudor.
Preconizava o
Converso de Damasco na sua memorável epístola aos Romanos que uma coisa somente
é “impura para aquele que a tem como tal”.
Como o espírito
humano se demora, por enquanto, nas faixas inferiores de onde procede, em cujos
limites por ora se compraz, com algumas exceções, fácil lhe é ver tudo através
das lentes escuras da animalidade, estimulando-se ao influxo das atrações do
sexo em desgoverno, a dominar quase todos os departamentos da Terra...
Não só no trajar o
recato se impõe. Nos diversos labores e situações da vida o recato, a
morigeração, a ordem têm regime de urgência para que o homem consiga haurir a
porvindoura felicidade que lhe está destinada desde hoje.
Convites da Vida
Divaldo P Franco por
Joanna de Ângelis
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