segunda-feira, 10 de março de 2014

MEDIANTE ESFORÇO



            A siderurgia transforma a estrutura dos metais e trabalha-os para finalidades compatíveis com programas adrede estabelecidos.

            Artistas alteram as formas de pedras, do bronze, do cobre, do ouro, da prata, da matéria e transmitem-lhes vida, arrancando-lhes das entranhas, sob inspiração e esforço, a beleza e a utilidade para o enriquecimento da sociedade.

            Débil raiz cravada na frincha de uma rocha, obedecendo ao finalismo da sua existência, fende a pedra rude e sustenta a planta que sobre ela se desenvolve.

            A vida responde de acordo com a ação desencadeada.
            O violento tropeça com a truculência a cada passo.

            A paciência encontra a harmonia quando persiste.

            O sanguinário torna-se vítima da própria impetuosidade.

            O pacifista adquire tranqüilidade enquanto defende os ideais que o dominam.

            O intrigante padece da neurose do medo.

            A lealdade produz confiança.

            A irritabilidade leva às ulcerações gástricas, duodenais e ao desequilíbrio da emoção.

            A concórdia gera harmonia em toda pessoa e lugar.

            O mal é sombra pelo caminho de quem lhe sofre a ação.

            O bem é luz irradiante a produzir alegria.

            Amolda-te ao programa do dever de crescer para Deus, “domando as más inclinações”, a princípio nas imperfeições de pequena monta, mediante cujo exercício te condicionarás para a vitória sobre as paixões mórbidas que procedem do passado delituoso e de que te deves libertar em definitivo.

            O homem torna-se o que se trabalha.

            Não há milagre de transformação moral, em quem não se exercitou nas realizações humanas para a própria sublimação pessoal.

(Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis. Livro: Alegria de Viver)


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