quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

CONTRA O PERIGO




“E digo-vos que todo aquele que me confessar,
diante dos homens, também o filho do homem
o confessará, diante dos anjos de Deus”.
– Jesus. (Lucas, 12:8)


Muitos companheiros de labor evangélico supõem que confessar o Mestre se resume tão-somente numa profissão de fé por intermédio das palavras. Para a demonstração de que aderimos, sinceramente, a Jesus bastará subir a uma tribuna ou discutir, acaloradamente, com alguns amigos que ainda não nos conseguem compreender?

Semelhante confissão tem sido o objetivo da maioria dos discípulos através dos tempos; mas essa atitude desassombrada é uma das faces da realização, sem constituir, entretanto, o seu precioso conjunto. Confessar o Cristo, diante dos homens, é revelar-lhe a luz e o poder em ações de amor e desprendimento, que os homens vulgares ainda não conhecem. Não será instituir convicções apressadas nos outros, mas pautar a vida em plano diferente e superior, de sorte que os espíritos mais frágeis ou levianos possam encontrar, junto de nossa alma, algo de mais elevado que não sentem noutros lugares e situações do mundo.

            Não é fácil confessar a Jesus entre as comunidades terrestres quando sabemos que ele próprio foi por elas conduzido à cruz do martírio; mas é dessa confissão que a sua palavra persuasiva nos fala no Evangelho da Verdade e do Amor.

            É preciso se precate o discípulo contra o perigo de uma adesão verbal, sem a participação de suas energias salutares.

            O Senhor deseja ser confessado pelos seus continuadores nas estradas do mundo; mas esse ato não se pratica apenas por palavras e sim por todas as demonstrações vivas do coração.



(Francisco Cândido Xavier/Emmanuel. Livro:Segue-me!...)

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