sexta-feira, 19 de julho de 2013

PALAVRAS DE ESTÍMULO



            A experiência da dor e da soledade, cimentando os compromissos da redenção a benefício nosso, é dádiva de Deus, que nos cumpre valorizar sem qualquer amargura.
            Não são os que fruem, nem os que se utilizam do corpo para o prazer, os que transitam ditosos.
            Houve tempo em que assim pensando — usufruir até a exaustão — utilizamo-nos da vida para os atuais processos de recuperação afligente...
            Hoje, os teus são os compromissos com o amor silencioso e a ação renovadora de espalhar a mensagem espírita quanto te permitam as possibilidades, sem esquecimento das tarefas normais, nas quais tens empenhado a existência.
            Ora e serve, estuda e medita, sem cansaço, para servires sem desfalecimento.
                                                                    *
            Se a árvore temesse a poda, decretar-se-ia à inutilidade prematura...
            Se os metais evitassem a fornalha, candidatar-se-iam ao aniquilamento pelo desgaste ante a umidade...
            Se o solo se negasse à chuva abundante, terminaria em deserto infeliz...
            É sempre a bigorna da aflição trabalhando hoje em dor, a fim de evitar destruição amanhã pela dor.
                                                                    *
            Aproveita com sabedoria tuas horas e ganha os teus minutos na ação edificante, sem pessimismo nem receio de qualquer porte.
            Os espinhos do passado, cravados nas carnes da alma, abrir-se-ão em flores de paz, mais tarde.
            Quando a fonte generosa tem  os minadouros esgotados, diz-lhe a nuvem passante: "Espera!"
            Quando o fruto verde estua, fala-lhe o sol amigo: "Espera!"
        Quando o sofrimento domina, canta-lhe a fé: "Espera!"
            Vem a chuva e a fonte se enriquece; o calor chega e o fruto amadurece; a fé arde e o sofrimento pacifica...
            Em nossa área de evolução tudo segue marcha equivalente.
            Espera!
            Transfere as tristezas da Terra e confia nas alegrias do reino, desde hoje até mais tarde.
            Não temas nunca!
            A sós se encontra quem se afasta do amor de Deus e nem assim este se detém em abandono.
            Conserva o otimismo e ajuda os corações em agonia maior, tu que sabes das agonias silenciosas do coração.



(Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis. In: Alerta)

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