quarta-feira, 5 de junho de 2013

DAR



        Nunca diga, alma querida, que é pobre e nada tem para dar ao seu irmão. Lembre-se de que a legítima caridade é fonte de amor puro a nascer-lhe do coração:  a colherzinha de sal, o pedaço de pão, a roupa em desuso, o sapato abandonado, a gota de sedativo capaz de silenciar a dor, o sorriso fraterno, um olhar de ternura, o perdão para a ofensa, o silêncio para a injúria, a luz da prece em favor do doente esquecido.
        Nunca deixe passar em vão o seu dia.  Assinale-o com um ponto positivo de luz, no coração do tempo que se chama hoje, e seu crédito estará sempre crescendo aos olhos de Deus.



(Jerônimo Mendonça. In: Escalada de Luz)

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