terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

FONTE OCULTA



                    Na atualidade do mundo, existem medicamentos que alienam  as forças da mente, impelindo-as à prostração, mas não à tranquilidade real.
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          Os homens de hoje dispõem de máquinas que os auxiliam a ganhar tempo, mas não a calma, diante das provações que se lhes fazem necessárias.
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          Por outro lado, a fortuna amoedada, quando não dirigida para o trabalho edificante e para as realizações do bem ao próximo, é suscetível de estabelecer inquietações permanentes.
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          Na mesma ordem de pensamento, a força do poder, apesar das vantagens que é capaz de criar na vida comunitária, quase sempre, é um celeiro de ansiedades e incompreensões.
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          A paz, por isso, tão ardentemente anelada, é comparável a uma cobertura, entretecida com fragmentos de alegria, como sejam:
          o retorno de uma pessoa querida, ausente desde muito;
          o reajuste do equilíbrio orgânico;
          o satisfação das dívidas pagas;
          o abraço de um amigo;
          uma carta, mensageira de reconforto;
          alguns momentos de convívio com a Natureza;
          a visão do azul no firmamento;
          a presença de uma criança;
          o sorriso de alguém;
          o carinho de um animal que nos partilhe o ambiente;
          os momentos de oração.
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          A paz que jamais se compra é uma luz anterior que nos clareia o caminho para o encontro do melhor que Deus nos reserva; entretanto, estejamos convencidos de que nas bases da consciência, em que a paz encontra nascedouro, jaz a fonte oculta da paciência.

(Livro: Confia e segue. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)

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