sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

AMA SEMPRE


 
... O julgamento  é dos homens,  mas a Justiça  é de Deus...


    Encontrarás   talvez, junto de tí, os que te pareçam errados.

    Esse cometeu falta determinada, aquele se acomodou numa situação considerada infeliz.

    Respeita o tribunal que lhes indicou tratamento, sem recusar-lhes auxílio.

    Quem conhecerá todas as circunstâncias para sentenciar, em definitivo, quanto às atitudes de alguém, analisando efeitos sem penetrar as causas profundas?

    Deliciava-se certa jovem com o perfume das rosas que lhe vinham desabrochar na janela.  Orgulhosa das ramas que escalavam paredes, de modo a ofertar-lhe as flores, quis corrigir o jardim, no pedaço de chão em que a planta se levantava.   Pequeno monte de terra adubada, a destacar-se de nível, foi violentamente arrancado, mas justamente aí palpitava o coração da roseira.

    Decepada a raiz, morreram a flores.

    Quantas criaturas estarão resignadas à moradia em situações categorizadas por lodo, para que as rosas da alegria e da segurança possam brilhar na janelas de nossa vida?

    Aceita os outros tais quais são.

    Espera e serve.

    Abençoa e ama sempre.

    O errado hoje, em muitos casos, será o certo amanhã.

    O julgamento é dos homens, mas a justiça é de Deus.


(Francisco Cândido Xavier por Meimei. In: Amizade)

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

AMPARO RECÍPROCO



          Reforma íntima: duas palavras que enfeixam numerosos apelos à sublimação espiritual.
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          Não te enganes, porém.
          Em nos referindo a esse imperativo da vida, coloquemo-nos todos na órbita de semelhante necessidade.
          Não te julgues intangível.
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          Se ainda não sofreste o assédio dessa ou daquela tentação, é possível que o teu dia de luta, nesse sentido, aparecerá mais depressa do que pensas.
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          Esse amigo conquistou a honestidade, mas ainda não se livrou da sovinice.
          Aquela irmã atingiu louvável equilíbrio sentimental, no entanto, ainda carrega consigo grande peso de orgulho.
          Outro amigo é um modelo de generosidade, contudo, não perdoa a mínima ofensa.
          Determinada companheira é um retrato da dedicação, em família, mas converte-se facilmente em franca representação do egoísmo, em se tratando dos interesses dos outros.
          Esse irmão alcançou alto grau de cultura, entretanto, não se contém perante certas tentações de caráter efetivo.
          Encontramos outro que brilha na condição de autêntico herói do trabalho, no entanto, ainda não sabe afastar-se do propósito de empalmar os bens alheios, desde que encontre facilidade para isso.
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          Reportamo-nos ao assunto, a fim de anotar que, na Terra, somos todos necessitados da compaixão recíproca.
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          Analisemos os pontos frágeis da cidadela em que se nos oculta a personalidade e auxiliemo-nos uns aos outros.
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          Jesus nos dedicou um só mandamento:
          _  “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
          E atrevemo-nos a crer que o Divino Mestre nos terá dito nas entrelinhas:
          _  “Perdoai-vos uns aos outros como eu vos perdoei.”
 

(Francisco Cândido Xavier por Meimei. In: Sentinelas da Alma)

domingo, 26 de janeiro de 2014

ASSIM FALOU JESUS



Cap. VI – item 1 
O Evangelho segundo o Espiritismo


            Disse o Mestre: "buscai e achareis".
            Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.
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            Afirmou o Senhor: "cada árvore é conhecida pelos frutos."
            Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.
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            Proclamou o Cristo: "orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca."
            O espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.
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            Ensinou o Mentor Divino: "não condeneis e não sereis condenados".
            Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.
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            Falou Jesus: "quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á".
            Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.
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            Disse o Mestre: "não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma".
            A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, à pulga que desejasse reter um cão para si só.
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            Afirmou o Senhor: "não é o que entra pela boca que contamina o espírito".
            A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.
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            Ensinou o Mentor Divino: "andai enquanto tendes luz".
            O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
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            Proclamou o Cristo: "orai pelos que vos perseguem e caluniam".
            Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.
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            Falou Jesus: "a cada um será concedido segundo as próprias obras".
            Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois que a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.


(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: O Espírito da Verdade)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

DECISÃO E VONTADE



Incerteza parece coisa de pouca monta, mas é assunto de importância fundamental no caminho de cada um.
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As criaturas entram na instabilidade moral, habituam-se a ela, e passam ao domínio das forças negativas sem perceber.

Dizem-se confiantes pela manhã e acabam indecisas à noite.

Frequentemente rogam em prece:

- Senhor! Eis-me diante de tua vontade!...

Mostra-me o que devo fazer!...

E quando o Senhor lhes revela, através das circunstâncias, o quadro de serviço a expressar-se, conforme as necessidades a que se ajustam, exclamam em desconsolo:

- Quem sou eu para realizar semelhante tarefa?

Não tenho forças.

Ai de mim que sou inútil!...

Sabem que é preciso servir para se renovarem, mas paradoxalmente esperam renovar-se sem servir.

Dispõem de verbo fácil e muitas vezes se proclamam inabilitadas para falar auxiliando a alguém nas construções do Espírito.

Possuem dedos ágeis, quais filtros inteligentes engastados nas mãos; entretanto, costumam asseverar-se inseguras na execução das boas obras.

Ouvem preleções edificantes ou mergulham-se na assimilação de livros nobres, prometendo heroísmo para o dia seguinte, mas, passada a emoção, volvem à estaca zero, à maneira de viajante que desiste de avançar nos primeiros passos de qualquer jornada.

Louvam na rua o equilíbrio e a serenidade e, às vezes, dentro de casa, disputam campeonatos de irritação.

O dever jaz à frente, a oportunidade de elevação surge brilhando, os recursos enfileiram-se para o êxito e realizações chamam urgentes, mas preferem a fuga da obrigação sob o pretexto de que é preciso cautela para evitar o mal, quando o bem francamente lhes bate à porta.

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Trabalho, ação, aprendizado, melhoria!...

Não te ponhas à espera deles sob a imaginária incapacidade de procurá-los, à vista de imperfeições e defeitos que te marcaram ontem.

Realização pede apoio da fé.

Mãos à obra.

Tudo o que serve para corrigir, elevar, educar e construir, nasce primeiramente no esforço da vontade unida à decisão.



(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Rumo Certo)

domingo, 19 de janeiro de 2014

EM TORNO DA FELICIDADE




Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.
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Quem se aceita como é, doando de si a vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
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A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação a felicidade que fizermos para os outros.
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A alegria do próximo começa muitas vezes no socorro que você lhe queira dar.
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A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
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Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
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Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
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Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade.
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Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
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Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.


(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Sinal Verde)


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

SENTES-TE FRÁGIL



          Nada obstante os teus trabalhos e esforços, relativamente à compreensão de ti próprio, sentes, volta e meia, uma grande frustração por perceberes a tua fragilidade perante os mais diversos fenômenos da existência.

        Sabes que, do fundo d’alma, anelas por ser nobre, por servir, por avançar para Deus com alegria. Contudo, ao mesmo tempo, dás-te conta de uma timidez que soterra teus impulsos de falar bem alto sobre as tuas crenças, desejos, realizações.

        Revives, pelas evocações históricas, a saga dos enobrecidos homens e mulheres que construíram as sociedades do mundo, vezes sem conta empunhando bandeiras de estoicismo, dispostos a darem as próprias  vidas por seus ideais. Porém, anotas, contristado, que te falta essa força interior para que, pelo menos, deles de acerques.

        O que se passa? Sentes-te frágil? Imaginas-te um grande incapaz, debatendo-te como mariposas ao redor dos focos luzentes?

        Importa que não mergulhes nas valas de depressões desastrosas. Vale que te aconselhes com as meditações sobre como e quando tudo começou. Ou, por outro, desde quando te deste conta dessa situação contigo.

        Se desejas modificações em tua vida, no sentido do progresso espiritual, busca em Jesus Cristo a orientação e o reforço indispensáveis.

        É necessário que percebas qual o nível dos teus conflitos de fragilidade. Inicia um esforço pelo autoconhecimento. Não te negues à dedicação nos campos do bem, realizando o que já sejas apto, sem querer competir com veteranos experientes, sem te deteres na insipiência dos iniciantes.

        És, no mundo terrestre, uma criatura antiga, e os teus sentimentos de fragilidade se vinculam às omissões propositais ou às carências resultantes do teu pretérito.

        Se relaxaste ou se ignoraste, por vários motivos, isso não será o mais importante hoje. O mais importante é que confies no Senhor, fazendo a tua parte para que logres o fortalecimento íntimo, o enrijecimento da vontade do bem, certo de que os Mensageiros do Cristo, estão e estarão a serviço do teu avanço para a luz.

        Reergue-te dessa frustração. Age para que te fortifiques. Coopera, onde estejas, com a ajuda dos teus pensares, dos teus falares, treinando para as ações que falarão da tua assimilação feliz de tudo que é salutar e corajoso, governando os impulsos, esforçando-te por romper as tuas barreiras geradoras ou insufladoras dos temores...

        Assim, aos poucos, de frágil far-te-ás forte, iluminado pelas claridades de Deus, impulsionando-te ao continuado crescimento, sem medos, sem fragilidades, com firmeza.


(J. Raul Teixeira por Camilo. In: Revelações da Luz) 


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A CARIDADE NUNCA FALHA



“A caridade nunca falha.” — PAULO. (I CORINTIOS, 13:8)


          Quem escolhe intenções elevadas no desempenho de suas atividades, jamais esbarra em fracasso.

          Quem perdoa de coração qualquer ofensa, não aloja o arrependimento no íntimo.

          Quem se vê incompreendido ao elaborar o ato digno, recebe em seu favor a compreensão da Misericórdia de Cima.

          Quem visa o interesse do próximo na obra em curso, somente descobre motivos para confiar no próprio êxito.

          Quem estuda para ajudar a outrem com o facho do conhecimento, invariavelmente alcançará o aprendizado.

          Quem se sacrifica para minorar o sofrimento daqueles que lhe rodeiam a marcha, demanda novos domínios da felicidade essencial.

          Quem se esforça por viver o amor puro sob qualquer aspecto, acerta sempre no instante de definição.

          Eis, por que, assevera o Apóstolo aos irmãos de Corinto:
          - "A caridade nunca falha".

          Realmente, a caridade expressa a perfeição dentre as manifestações da criatura e dimana, em seus fundamentos, do Amor Infinito de Deus.

          Um ato de caridade traz em si a argamassa indestrutível da Eterna Perfeição, composta de sabedoria e justiça, trabalho e solidariedade, confiança e paz.

          O erro torna-se inexeqüível ao espírito quando o coração perdoa sem condições, estuda com dignidade ou trabalha desinteressadamente.

          Assim, a luz da caridade jamais de extingue.

          Onde surge, as controvérsias transformam-se em colóquios fraternais, a tristeza rende-se à alegria, o desânimo perde a razão de ser e as almas aceleram o vôo na esteira evolutiva.

          Muitos aprendizes da Verdade pesquisam sofregamente a fórmula ideal para a vitória na Vida, no entanto, ela aí brilha à mão de qualquer um, estruturada na gradação infinita da caridade.

          Busquemos, pois, prosseguir sem falhas.

          Volta o olhar para o cosmo interior e procede à avaliação da própria conduta segundo o câmbio único da virtude sublime e estarás vivendo, em ti mesmo, a batalha sem derrotas, o itinerário sem desvio, a luta sem quedas e a luz sem sombras, sob o beneplácito d'Aquele que é Todo-Amor e Todo-Justiça.


( Francisco Cândido Xavier/Emmanuel. Livro: IDeal Espírita)


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

CONTRA O PERIGO




“E digo-vos que todo aquele que me confessar,
diante dos homens, também o filho do homem
o confessará, diante dos anjos de Deus”.
– Jesus. (Lucas, 12:8)


Muitos companheiros de labor evangélico supõem que confessar o Mestre se resume tão-somente numa profissão de fé por intermédio das palavras. Para a demonstração de que aderimos, sinceramente, a Jesus bastará subir a uma tribuna ou discutir, acaloradamente, com alguns amigos que ainda não nos conseguem compreender?

Semelhante confissão tem sido o objetivo da maioria dos discípulos através dos tempos; mas essa atitude desassombrada é uma das faces da realização, sem constituir, entretanto, o seu precioso conjunto. Confessar o Cristo, diante dos homens, é revelar-lhe a luz e o poder em ações de amor e desprendimento, que os homens vulgares ainda não conhecem. Não será instituir convicções apressadas nos outros, mas pautar a vida em plano diferente e superior, de sorte que os espíritos mais frágeis ou levianos possam encontrar, junto de nossa alma, algo de mais elevado que não sentem noutros lugares e situações do mundo.

            Não é fácil confessar a Jesus entre as comunidades terrestres quando sabemos que ele próprio foi por elas conduzido à cruz do martírio; mas é dessa confissão que a sua palavra persuasiva nos fala no Evangelho da Verdade e do Amor.

            É preciso se precate o discípulo contra o perigo de uma adesão verbal, sem a participação de suas energias salutares.

            O Senhor deseja ser confessado pelos seus continuadores nas estradas do mundo; mas esse ato não se pratica apenas por palavras e sim por todas as demonstrações vivas do coração.



(Francisco Cândido Xavier/Emmanuel. Livro:Segue-me!...)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

COMO VIVER COM OS OUTROS



A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto,  e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver.

A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais.

A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas.

Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a  natureza lhes negou.

Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros.

E assim aprendemos a amar por Amor.

A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência.

A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano.

No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar.

Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos de seus objetivos.

Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem contigo.

Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz.

Quem somente impõe suas idéias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes, sem perceber.

Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida.

Vê como falas a quem te ouve e como ouves a quem te fala e, neste auto-aprendizado, as lições serão guardadas em lugares de que a vida sabe cuidar.

Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio que desapontam.

Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma.

Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram.

Isso não é disfarce, é respeito às sensibilidades, é sentir-se irmão de todos em todas as faixas da vida.

Ao encontrares uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda?
Assim deves fazer nas dimensões da vida humana em que te encontras.

A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor.

Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida.

Fomos feitos para viver em sociedade.

Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as plantas, que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas, e os animais, que sempre andam em convivência.

Tudo se une para a maior grandeza da criação.

Essas lições não são somente para os encarnados.

Os Espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem a essa grande regra de viver bem.

Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida.

Aprendamos, pois, a conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.

Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz.

E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes.

Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração.


(João Nunes Maia por Lancellin. In: Cirurgia Moral)

PERANTE A VIDA

       Em verdade, o sistema solar — vasto e sublime edifício, de que somos reduzido apartamento — é um império maravilhoso de luz e de vi...